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Com apenas 17 anos, ela ganhou o prêmio Nobel da Paz ajudando países devastados

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Com certeza, você já deve ter ouvido falar sobre Malala Yusufzai. A jovem paquistanesa que levou um tiro por lutar pelo direito à educação de meninas em seu país. Mas você conhece toda a trajetória dessa garota que exerce um papel tão influente e que foi inclusive premiada com o Nobel da Paz? Calma, nós vamos te contar um pouco da trajetória de Malala. Ela ganhou o prêmio Nobel da Paz, pela sua importante atuação em busca do direito a educação das crianças, é a mais jovem a conseguir tal premiação.

Malala nasceu em Mingora, no Paquistão. Nascer mulher no país nem sempre é algo animador. As meninas têm toda sua vida controlada desde pequenas. Até uma parte da vida são totalmente dependentes dos pais e depois disso, de seus maridos. Não têm liberdade de escolher o que querem ou não fazer. E são coagidas a todo momento. Mas esse não foi o caso na casa de Malala, ao menos não em sua família.

Criação de Malala

Felizmente, o pai de Malala não acreditava nesse discurso machista. Muito pelo contrário, Ziauddin Yusufzai acreditava que as meninas deviam receber a mesma educação que os meninos. Não apenas pensava assim, ele também trabalhava diretamente com isso, era diretor de uma escola de mulheres. E foi nesse ambiente que Malala cresceu, entendendo que não era inferior que nenhum homem e que tinha os mesmos direitos de acesso que os homens.

Infelizmente, essa realidade se restringia a seu ambiente, seu núcleo. Até que em 2007, militantes talibãs invadiram sua cidade e começaram a destruir tudo que estava envolvido na vida “pró-ocidental” que levavam ali. Escolas de mulheres foram explodidas, o acesso à televisão foi proibido e as mulheres começaram a ser punidas fisicamente. A cidade virou um verdadeiro caos.

Ativismo de Malala

Foi então que Malala começou seu ativismo. No dia 1 de setembro de 2008, Malala discursou na televisão contra o fechamento das escolas. Começou também a blogar para a BBC sobre a situação de medo instaurado em sua cidade. Nesse momento, usava um pseudônimo pois tinha medo da reação dos talibãs. A garota temia uma revanche, mas seus princípios eram maiores do que seu medo. No entanto, os talibãs não paravam, a situação se tornava ainda pior e mais de 100 escolas foram destruídas.

Felizmente, os paquistaneses conseguiram reconquistar a cidade dos talibãs. Foi então que a voz de Malala ecoou ainda mais alto e ela contou sobre todos os excessos cometidos pelos terroristas. O mundo todo estava de olho em Malala, mas seus inimigos também e foi assim que, em 9 de outubro de 2012, a garota foi atingida por três tiros a queima roupa. Eram os talibãs tentando calar a garota. Por dias, Malala ficou inconsciente em estado gravíssimo. Assim que melhorou, a garota foi enviada para Inglaterra, onde pôde se recuperar melhor.

Foi nesse momento criterioso que Malala precisou decidir, se calaria ou seguiria com sua luta. Ela escolheu lutar! Com 16 anos, Malala discursou na ONU e ganhou o prêmio Sakharov, “Pela Liberdade de Pensamento”. E não parou por aí, em 2014, ela e o pai criaram um fundo para ajudar meninas de países pobres que vivem hoje em situação de extrema calamidade. E foi por sua contínua atuação que, em 2014, Malala recebeu o Prêmio Nobel da Paz: Pela luta contra a opressão de crianças e jovens e pelo direito das crianças à educação”. Ela é a pessoa mais jovem a receber o prêmio.

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