Ciência e Tecnologia

Conheça a polêmica lei dos EUA que permite adubar a terra com restos mortais humanos

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Normalmente, quando um ente querido nosso morre, temos duas escolhas: colocamos o corpo em um caixão e enterramos ou seus restos mortais humanos são cremados. No entanto, uma outra opção parece que em breve estará disponível nos Estados Unidos e foi chamada de “redução orgânica”.

Essa espécie de ‘compostagem humana’ é um processo acelerado de decomposição que transforma os corpos em solo em pouquíssimas semanas. O estado de Washington pode ser o primeiro a permitir essa nova alternativa aos cidadão norte americanos.

Compostagem humana

A lei, que legaliza o processo, foi aprovada pelo poder legislativo e agora foi encaminhada para o gabinete do governador Jay Inslee. Caso ele a aprove, a nova lei entraria em vigor em 1º de maio de 2020.

A técnica acelera o processo de decomposição e, entre 4 a 7 semanas, transforma os corpos em solo. Esse novo modelo,  segundo seus defensores, é mais sustentável do que a cremação ou o enterro dos corpos. Isso por ter uma pegada de carbono menor do que eles.

O processo de redução orgânica seguira as mesmas leis que se aplicam aos restos cremados. Ao serem transformados em solo, as pessoas poderiam manter o solo em urnas. Dessa forma poderão usá-lo para o plantio de uma árvore em propriedade privada ou espalhar em terras públicas no estado. O importante é que se cumpra com as leis locais vigentes.

“É espantoso que você tenha essa experiência humana completamente universal – todos nós vamos morrer – e aqui está uma área em que a tecnologia não fez nada para nós. Temos dois meios de dispor de corpos humanos há milhares de anos, enterrando e queimando”, disse Jamie Pedersen, senador de Seatlle e defensor da medida. “Parece apenas que uma área que está madura para ter tecnologia nos ajudou oferecendo algumas opções melhores do que estamos acostumados a usar”.

Vantagens

Katrina Spade, fundadora da Recompose, uma das empresas que pretende realizar a transformação dos restos mortais humanos em solo, lembra que isso “não é um tipo de enterro”. “É uma forma emergente de disposição humana, e é uma alternativa ao enterro e à cremação”, disse ela a Live Science.

“Com a cremação, você tem a queima de combustíveis fósseis e a emissão de carbono e mercúrio na atmosfera. Com o enterro convencional, há uma pegada de carbono do fabricante e transporte de caixões, túmulos e, em seguida, a manutenção de cemitérios”, disse Spade ao King News. Uma vez que o corpo é “compostado”, o produto final é cerca de um metro cúbico de solo. Algo suficiente para preencher dois carrinhos de mãos grandes.

Com o novo projeto, também aprova-se o uso de hidrólise alcalina, ou “cremação d’água”. Processo que já é legal em 19 estados do país. Nele o calor, a pressão, a água e alguns produtos químicos, como a lixívia, são utilizados para se reduzir os corpos em fragmentos. Bem como as cinzas, tais fragmentos podem ser armazenados em urnas ou outros recipientes.

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