Criadora de Friends diz porque nunca haverá uma reunião

Séries vêm e vão e Friends continua como uma das comédias mais adoradas pelo público. A sitcom estrou em 1994 e mostrava o dia a dia de seis amigos na cidade de Nova York. Por dez anos, a audiência acompanhou as dores e alegrias de Rachel (Jennifer Aniston), Monica (Courtney Cox), Phoebe (Lisa Kudrow), Joey (Matt LeBlanc), Chandler (Matthew Perry) e Ross (David Schwimmer). A turma marcou a vida de várias pessoas. Boa parte delas alega que começaram a gostar de séries justamente por causa do programa.

Com a atual tendência em fazer reboots e revivals, os fãs sonham pelo dia no qual a turma se reencontrará. Gilmore Girls, por exemplo, ganhou uma temporada especial e com todo o elenco original. Contudo, no caso de Friends, as coisas não são tão simples assim. Recentemente, Matt LeBlanc esteve no The Late Show e comentou sobre tal possibilidade. De acordo com ele, as três mulheres topariam numa boa, já os homens nem tanto. “Olha, as meninas vivem dizendo que adoraríamos fazer de novo, mas os rapazes, por algum motivo, estão menos entusiasmados. Eu não sei”, revelou. E assunto não acabar por aí.

Marta Kauffman bateu o martelo

Marta Kauffman é a criadora de Friends e ela também não vê necessidade alguma do retorno da série. Ela falou sobre o assunto em uma entrevista à revista Rolling Stone. Ao ser questionada sobre o porquê de não fazer um revival do programa, Kauffman disse que há diversas razões. “Primeiro, a série é sobre um tempo na vida no qual seus amigos são sua família. Não estamos mais nessa época. Tudo o que faríamos seria colocar os seis atores reunidos, mas a essência do show não estaria lá. Segundo, eu não sei qual benefício isso proporcionaria para nós”.

Categórica na escolha das palavras, a criadora ainda completou ao dizer que “o programa tem ido muito bem, as pessoas adoram. Uma reunião poderia ser decepcionante”. E finalizou ao revelar qual poderia ser o nome do episódio: “The One Where Everyone’s Disappointed” (O Qual Todos Estão Decepcionados). Por mais triste que a notícia seja, ao pensarmos bem, talvez Kauffman tenha razão.