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Depois da reclamação de Kelis, Beyoncé muda música do álbum “Renaissance”

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Beyoncé mudou a música “Energy” nas plataformas de streaming na última terça-feira (02/08), quatro dias depois do lançamento da faixa, parte do álbum “Renaissance”.

A cantora apagou a versão anterior e subiu uma nova mixagem, retirando elementos da música “Milkshake”, da cantora Kelis com o duo Neptunes.

Mesmo com os devidos créditos à música original em seu site, Kelis reclamou da citação em um comentário nas redes sociais. Isso porque Beyoncé usou uma interpolação da música (trechos reinterpretados dentro de sua canção) no lugar de samples (trechos da gravação original). Dessa forma, a voz de Kelis não estava na música, somente a melodia da canção que interpretou.

Beyoncé vai retirar trecho ofensivo de música após protestos de comunidade de pessoas com deficiência

Foto}: Reprodução/ Instagram

Além da mudança em “Energy”, “Renaissance” deve ter outra música mudada logo depois do  lançamento. Seus representantes afirmam que a cantora vai mudar a letra da música “Heated”, considerada ofensiva por pessoas com deficiência.

Beyoncé regravará a música em que originalmente cantava a letra “Spazzin on that ass, spazz on that ass”.

Conforme matéria do G1, coescrita com o rapper canadense Drake, a letra da música parece usar a palavra “spaz” no sentido coloquial de perder temporariamente o controle.

No entanto, defensores de pessoas com deficiência indicaram que a palavra deriva de “spastic”, em tradução livre, espástico.

A espasticidade é um transtorno que implica rigidez muscular e dificuldade de movimentação. Ela afeta 80% das pessoas que sofreram paralisia cerebral.

“A palavra, utilizada não intencionalmente de forma prejudicial, será substituída”, informou o porta-voz de Beyoncé à AFP por e-mail.

Em junho deste ano, a cantora americana Lizzo regravou a música “Grrrls” para eliminar o mesmo termo logo depois de queixas criticando-a.

Hannah Diviney, australiana defensora de pessoas com deficiência, declarou que o uso da palavra na música de Beyoncé “é como um tapa na cara da comunidade de pessoas com deficiência e dos avanços que tentaram fazer com Lizzo”.

“Suponho que continuarei a repetir a toda a indústria que ‘trabalhe melhor’ para que os insultos às pessoas com deficiência desapareçam da música”, disse Diviney no Twitter.

Monica Lewinsky pede que Beyoncé remova música que cita caso com ex-presidente dos EUA Bill Clinton

Foto: Getty/ Reuters

Após as críticas a “Heated”, a ex-estagiária da Casa Branca Monica Lewinsky voltou a pedir, nesta segunda-feira (01/08), que a cantora Beyoncé remova uma música que cita o seu caso com o ex-presidente dos Estados Unidos, Bill Clinton.

Logo após ser divulgado que a cantora divulgou que será removida a parte da letra de “Heated” que é considerada ofensiva, Monica, de 49 anos, usou suas redes sociais para voltar a fazer uma reivindicação: que Beyoncé retire um trecho da música “Partition”.

A música de 2013 cita: “Ele estourou todos os meus botões e rasgou minha blusa, e como a Monica Lewinsky ele gozou no meu vestido”.

Monica compartilhou um artigo sobre a decisão de Beyoncé de modificar a letra de “Heated” e escreveu: “Uhmm, enquanto estamos nisso… #Partition”.

Renaissance

Foto: Carlijn Jacobs

Com 16 faixas, “Renaissance” é o sétimo álbum de estúdio de Beyoncé, e o seu primeiro disco solo desde “Lemonade” (2016). Durante esse intervalo de seis anos, ela se juntou ao marido Jay-Z para lançar o disco “Everything is Love” (2018) e produziu a trilha sonora de “O Rei Leão” (2019).

De acordo com o site oficial de Beyoncé, o “Renaissance” abrirá um “projeto em três atos”, gravado durante o período de isolamento provocado pela pandemia de covid-19. Segundo a cantora, a produção do álbum proporcionou um “lugar para sonhar e escapar durante um período assustador para o mundo”.

Fonte: G1

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