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Depois de dores de cabeça, britânica descobre que cérebro ‘vaza’ para fora do crânio

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O cérebro contém todas as informações de nossas vidas e esconde os maiores mistérios. Justamente por ser um dos órgãos mais importantes do corpo humano, ele sempre está sendo estudado, sem contar que é considerado o objeto mais complexo conhecido no universo.

Por mais que os cientistas e pesquisadores saibam muita coisa a respeito desse órgão, alguns casos o envolvendo conseguem chocar a maioria das pessoas, como por exemplo, essa mulher do Reino Unido descobriu que tem uma doença que faz com que seu cérebro “vaze” para fora do crânio.

A mulher é a jornalista britânica Georgia Lambert, de 28 anos, que foi diagnosticada com duas condições raras, Arnold-Chiari e siringomielia. Desde a infância, Georgia tinha um histórico médico difícil, já que ela tinha asma severa e hiperflexibilidade nos ossos.

Caso

Aventuras na história

Quando ela fez 17 anos, a jovem passou a sentir fortes dores de cabeça crônicas. Por conta disso, ela procurou ajuda médica. Entretanto, Georgia foi desacreditada, já que os médicos diziam que suas dores de cabeça eram psicológicas.

Mesmo assim, os pais dela não desistiram de ir atrás do real motivo que estava causando o sofrimento da sua filha. Com isso, eles adotaram vários tratamentos e dietas diferentes para a filha, mas nenhum método funcionou.

Então, quando encontraram um médico que decidiu pedir um exame de imagem da cabeça de Georgia, a família finalmente teve o tão esperado diagnóstico do que a jovem tinha. Em uma entrevista ao “The Times”, ela contou que tem uma má formação de Arnold-Chiari, que acontece entre o pescoço e a cabeça, quando o cerebelo entra no canal espinhal.

Condição

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Além dessa condição, a jornalista também sofre de siringomielia. Ela é a formação de uma cavidade líquida dentro da medula espinhal. O curioso é que normalmente essas duas síndromes já são diagnosticadas no começo da vida de um bebê.

“Esperamos semanas pelos resultados. Quando voltamos ao consultório, o clínico parou para respirar antes de pronunciar as duas condições que encontraram. Ele me explicou que a parte de trás do meu cérebro estava vazando para fora do meu crânio, o que causou a formação de cistos cheios de fluido na minha medula espinhal”, contou Georgia.

Por conta das suas dores de cabeça, a jovem foi obrigada a deixar a faculdade mesmo depois de ter feito uma cirurgia que drenou sua medula espinhal. Felizmente, Georgia aprendeu a se distrair da dor em um grupo de pacientes com siringomielia. Contudo, ela ainda tem tremores nas mãos, dor na coluna e vazamento no cérebro.

Cérebro

cérebro

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Por mais que doenças como a de Georgia não possam ser evitadas, existem algumas coisas que as pessoas podem fazer para evitar doenças no cérebro. O órgão termina o seu desenvolvimento por volta dos 20 anos. Depois disso, as funções cognitivas começam a diminuir de forma gradual, sendo o momento ideal para iniciar os exercícios para a mente.

Segundo os neurocientistas, a menor capacidade cognitiva e o risco de demência são impactados por diferentes fatores de riscos modificáveis, como uma alimentação saudável e uma rede de apoio formada por amigos e familiares.

“Há motivos para ser otimista, porque há coisas que você pode fazer, como hábitos que você pode adotar, para manter o funcionamento do seu cérebro e se proteger do risco de demência”, explicou o neurocientista cognitivo Christian Jarrett, em artigo para a revista Science Focus.

Então, para que a saúde do cérebro seja mantida, é preciso construir uma reserva cognitiva (RC). Este “é um conceito proposto para explicar a discrepância observada entre o grau de lesão cerebral ou patologia e suas manifestações clínicas”, explicaram os pesquisadores da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS), em artigo da revista Psicologia.

Através dessa reserva cognitiva, “algumas pessoas compensam melhor do que outras a degeneração causada pela idade ou doença neurológica”, continuaram.

“Se uma pessoa tem alta reserva cognitiva, mesmo que mostre alguns dos marcadores biológicos da doença de Alzheimer, é possível que ela ainda tenha um bom desempenho em testes de sua capacidade mental. É como se tivesse capacidade mental sobrando, o que lhe permite lidar com os danos”, explicou o neurocientista Jarrett.

Dentre os exercícios que a pessoa pode fazer para manter a saúde do cérebro estão: ler, tocar um instrumento, montar quebra-cabeças, aprender uma nova língua e viajar e conhecer outras culturas.

Fonte: Aventuras na história,Canaltech

Imagens: Aventuras na história, Medical pharm news, Canpp

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