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É por esse motivo, que o Elon Musk enviará maconha para o espaço

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Como todo mundo já deve saber, o empreendedor e visionário, Elon Musk, tem planos audaciosos de colonizar o planeta vermelho, certo? Então, para isso, ele precisará criar uma colônia em Marte, para que um dia, no futuro, humanos possam viver lá. E se depender do empresário, em cerca de 20 anos, esse sonho já poderá ser uma realidade. Mas até enviar humanos para viver em Marte, sua empresa, a SpaceX, tem enviado muitas outras coisas para o espaço. No começo desse mês, a cápsula espacial Dragon da SpaceX desembarcou com sucesso na Estação Internacional, a ISS. Essa missão transportou cerca de três toneladas de carga, que incluiu desde suprimentos até experimentos científicos. Sim, eles enviaram um até mesmo um grupo de ratos, geneticamente modificados, para o espaço.

Mas a missão não para por aí. Com o sucesso dessa primeira operação, a empresa já tem planos futuros de reabastecimento. A próxima viagem está planejada para acontecer em meados de março, do ano que vem. Dessa vez, a operação não irá transportar nenhum tipo de animal modificado, no entanto, ainda está causando uma grande polêmica. Isso porque, além de levar mais suprimentos, a próxima viagem irá levar também cultivos de café e de maconha. Mas antes de supor qualquer coisa, saiba que a missão tem total cunho científico.

A missão

O plano, de transportar maconha para o espaço, foi anunciado pela empresa agrotecnológica, Front Range Biosciences. Embora possa parecer um tanto quanto controverso, o propósito do plano é enviar cultivos da planta cânhamo, uma variedade legal da maconha, que contém níveis menores de THC.

A ideia é a de que as plantas fiquem em uma incubadora da ISS, por 30 dias. Durante esse período, BioServe Space Tecnologies, uma empresa parceira do projeto Front Range, é que será responsável por monitorar as amostras, remotamente da Universidade do Colorado, em Boulder.

No total, serão enviadas ao espaço mais de 480 culturas de células vegetais, entre café e cânhamo. Depois desse período no espaço, as plantas retornarão à Terra, para serem submetidas a mais estudos. O intuito da Front Range, com tudo isso, é observar se existe algum efeito da radiação espacial e da microgravidade na expressão genética, tanto do cânhamo, quanto do café.

O cânhamo

A respeito do futuro experimento com as plantas, o CEO da Front Range, Jonathan Vaught, disse o seguinte: “Há ciência para apoiar a teoria de que as plantas, no espaço, sofrem mutações. Esta é uma oportunidade, para ver se essas mutações se sustentam, uma vez trazidas de volta à Terra e se há novas aplicações comerciais”.

Sobre o cânhamo, apesar de ser uma variação da cannabis, a planta é usada para fins industriais. O cânhamo pode ser refinado e transformado em vários subprodutos, como papéis, roupas, plásticos biodegradáveis e até mesmo ração animal. E justamente por apresentar baixa concentração de THC, e índices maiores de canabidiol, o cânhamo vegetal possui pouco, ou quase nenhum, efeito psicoativo. Ou seja, não é como se eles estivessem realmente enviando maconha para o espaço. Apenas uma variação mais inofensiva dela.

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