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Ela tinha 5% de chance de ser mãe e ficou grávida duas vezes em 7 dias

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Era difícil de acontecer, mas ocorreu e ainda foi em dose dupla. A gestação da inglesa Alison Luca está surpreendendo o mundo por conta das condições em que ocorreu. Basicamente, ela tinha 5% de chance de ficar grávida por conta de problemas na tireoide, e mesmo assim, engravidou duas vezes na mesma semana.

Ou seja, as crianças vieram ao mundo no mesmo dia, porém, não são gêmeas, já que surgiram a partir de fecundações diferentes. Isso se deve ao processo de superfetação, o qual explicaremos aqui neste post.

Fonte: Pixabay

Fecundações consecutivas

A princípio, a vida de Alison Luca possuía um gargalo, que era a quase impossibilidade de ela engravidar. Isso mesmo, QUASE, haja vista que ela conseguiu essa façanha com dose dupla de sucesso.

“Quando conto essa história para as pessoas, elas olham para mim e pensam que sou louca, se perguntam como isso foi possível. Se alguém me dissesse antes, acho que teria a mesma reação”, conta ela ao jornal The Sun.

Nesse sentido, a ocorrência dessas duas gravidezes em um intervalo de 7 dias se deu por conta da superfetação, um fenômeno de rara ocorrência entre os humanos. Inclusive, a própria Alison Luca fez pesquisas sobre o tema, e mesmo tendo um exemplo disso com ela mesmo, ainda assim ficava de queixo caído com esse processo incomum.

Isso ocorre com mais facilidade em mulheres que estão fazendo algum tratamento hormonal para ficarem grávidas, como era o caso da inglesa. Sendo assim, a interrupção da ovulação sofre uma certa atrasada, já que a intenção desses procedimentos é aumentar ao máximo as chances do espermatozoide encontrar com o óvulo.

Fonte: Jonas Kakaroto

Dessa forma, nestes casos raros, por mais que a mulher já esteja grávida, o corpo dela não se fecha para uma nova fecundação. Pelo contrário, ele segue ovulando. Logo, se ela tiver mais uma relação sexual sem proteção, existe a chance de se produzir uma nova fecundação.

“Engravidei quando já estava grávida. Não achei que fosse possível. Descobrimos que elas foram concebidas com intervalo de uma semana por causa da diferença de tamanho. É um milagre que isso tenha acontecido comigo”, reflete Alison Luca.

A superfetação e a gravidez de gêmeos

Conforme já dito, as duas filhas da inglesa nasceram quase no mesmo dia e na mesma hora. Ainda assim, elas não podem ser consideradas gêmeas, pois se formaram por meio de gestações diferentes.

A forma de se chegar a essa conclusão é através do ultrassom, o qual demonstra que os fetos estão em estágios de desenvolvimento diferentes. Ou seja, é visível que um é maior do que o outro, o que mostra que ambos começaram seus progressos em momentos distintos.

Todavia, nem sempre essa diferença de tamanho significa que houve uma superfetação, afinal, também existe o fenômeno dos gêmeos bivitelinos. Neste sentido, vale lembrar que, após uma relação sexual, o espermatozóide fica vivo no útero por até 3 dias. Durante esse período, os encontros entre o gameta masculino e o óvulo feminino podem ocorrer em dose dupla e separada.

Fonte: Nataliya Vaitkevich

Ou seja, dois espermatozoides diferentes encontram dois óvulos diferentes. Sendo assim, a mulher fica grávida de duas fecundações em um curto período de tempo. Além disso, cada um dos fetos terá uma placenta para si, diferente dos casos dos univitelinos, os quais se abrigam em um mesmo bolsão.

Enquanto isso ocorre, a mulher grávida não sente nenhuma mudança brusca nos efeitos colaterais do início de gestação. Logo, ela continuará a sentir náuseas, tonturas e hipersensibilidade das mamas, sem aumento de intensidade.

Nesse sentido, a desconfiança de que se trata de um caso de gêmeos vem a partir da análise do médico quanto aos níveis de HCG. Portanto, quando este profissional percebe que o volume está elevado, registra-se um indício de presença de gêmeos, suspeita que se confirma com o ultrassom.

Fonte: Metrópoles, Brasil Escola.

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