Ciência e Tecnologia

Entenda porque esse cara implantou uma antena na cabeça

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O mundo não para de evoluir tecnologicamente, nos obrigando a mudar e a nos reciclar o tempo inteiro. Se tudo muda muito rápido em um período curto de tempo, imagina como todas as coisas estarão daqui uma década ou mais?

Mas existem algumas pessoas que parecem ter saído direto do futuro. Elas nos forçam a entender a tecnologia em um nível muito mais profundo. Esse é o caso do britânico Neil Harbisson, chamado de primeiro ativista ciborgue do Planeta Terra.

Ele ganhou destaque na mídia quando decidiu implantar, em seu crânio, uma antena especial. Quer entender essa história direito? A Fatos Desconhecidos vai te mostrar.

Um homem e sua antena

Neil Harbisson nasceu com acromatopsia, ou seja, incapacidade de distinguir cores. Para o jovem, o mundo era constantemente cinza, sem nenhum pouco de cor. Pior do que isso, essa característica não possui tratamento ou cura.

Por isso, aos 21 anos de idade, ele se juntou a um grupo de cientistas para trabalhar em um “olho eletrônico”. Esse artefato é capaz de detectar cores, definir uma frequência e enviar essas informações para um chip especial, localizado na cabeça do jovem.

Esse equipamento é, na verdade, uma antena. Ela foi instalada no tecido ósseo do crânio de Neil, em 2004. Esse dispositivo é capaz de enviar as cores para a cabeça de Neil, transformando-as em sons.

Música e cores

Além de conseguir converter as cores em sons, ele também é capaz de transformar o som em cores. Ou seja, ele podia fazer uma salada de cores e sons. Por exemplo, a sinfonia de Mozart pode ser traduzida em um espectro sonoro, e todo discurso também pode ser ouvido, mas também visto.

“Eu me senti como um cyborg, porque percebi que o dispositivo na minha cabeça não é mais um dispositivo, mas uma parte do meu corpo, uma continuação dos meus sentimentos”, diz Neil.

E aí, o que você achou dessa matéria? Comenta aqui com a gente e compartilha nas suas redes sociais. Para você que também quer ouvir as cores, aquele abraço.

Essa é a medida drástica que jacarés adotaram para sobreviver em pântanos congelados

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