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Estudo mostra que a pobreza extrema pode ser enfrentada se o mundo lidar com as mudanças climáticas corretamente

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Nosso planeta já tem seu longo período de existência e já passou por várias mudanças. Umas delas, que os pesquisadores consideram uma das mais drásticas, é a mudança climática. Isso vem afetando o mundo de várias maneiras diferentes.

Contudo, políticas climáticas ambiciosas poderiam diminuir a pobreza extrema nos países em desenvolvimento se os governos escolhessem impostos grandes em cima do emissores. Eles seriam distribuídos de uma forma justa para que os pobres fossem ajudados.

Os autores do novo estudo que mostrou isso disseram que os resultados mostraram que os formuladores de políticas enfrentavam uma escolha falsa entre a matigação das mudanças climáticas e a diminuição da pobreza.

Mudança climática

Isso porque os combustíveis fósseis e os produtos químicos agrícolas, como por exemplo os fertilizantes, são altamente subsidiados. E qualquer tentativa de tirar o apoio do contribuinte dessas práticas insustentáveis frequentemente suscita temores de preços altos para os consumidores.

Além disso, os lobistas da indústria também dizem que as fontes baratas de energia, como por exemplo o carvão, tem um papel a desempenhar na expansão do acesso à eletricidade nos países em desenvolvimento.

Os pesquisadores do Instituto Potsdam para Pesquisa de Impacto Climático (PIK), usaram modelos do computador para conseguir prever como os níveis de pobreza global podem ser afetados por várias intervenções feitas par limitar o aquecimento global.

Uma das descobertas deles foi que o mundo estava a caminho de ter aproximadamente 350 milhões de pessoas vivendo em políticas extremas, isso quer dizer com menos de 1,90 dólares por dia, em 2030.

Os autores do estudo disseram que esse número não levou em consideração os efeitos da pandemia na economia ou os efeitos adversos da mudança climática. Por isso, eles modelaram em políticas climáticas ambiciosas e consistentes com  meta de temperatura de 1,5° Celsius do Acordo de Paris.

Análises

Com isso, eles descobriram que isso poderia aumentar o número de pessoas que vivem em extrema pobreza em mais de 50 milhões. Entretanto, quando eles fizeram o modelo com a redistribuição equitativa das receitas nacionais do preço do carbono, eles descobriram que isso poderia compensar outros efeitos da mitigação do clima.

Os autores também descobriram que isso poderia diminuir ligeiramente o número de pessoas vivendo na pobreza. Aproximadamente seis milhões de pessoas a menos até 2030.

“As políticas climáticas protegem as pessoas dos impactos das mudanças climáticas, como riscos climáticos extremos ou quebra de safra. No entanto, eles também podem implicar em aumento dos preços da energia e dos alimentos. Isso poderia resultar em um fardo adicional, especialmente para os pobres do mundo, que já são mais vulneráveis ​​aos impactos climáticos”, disse Bjoern Soergel , pesquisador do PIK e principal autor do estudo.

Segundo Soergel, os governos poderiam combinar os preços das emissões com a redistribuição internacional das receitas que geram, em uma espécie de dividendo climático.

“As receitas são devolvidas igualmente a todos os cidadãos, o que transforma as famílias mais pobres com emissões tipicamente mais baixas em beneficiários líquidos”, disse.

Sugestões

De acordo com uma sugestão dos autores, um esquema de transferência financeira internacional para o clima de países de alta renda para os de baixa renda era preciso para compensar o fardo adicional que os países mais pobres enfrentam na tentativa de limitar as mudanças climáticas.

“Combinar a redistribuição nacional das receitas de preços de emissão com transferências financeiras internacionais poderia, portanto, fornecer um importante ponto de entrada para uma política climática justa e justa nos países em desenvolvimento”, concluiu o coautor Elmar Kriegler.

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