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Estudo sugere que ‘cidade subaquática’ não foi construída por humanos

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Não é novidade que a história da humanidade é composta por verdades e mitos. Afinal, histórias são repassadas de geração em geração. No entanto, dentre todas, existem algumas que, até hoje, deixam algumas pessoas intrigadas. Independente de qual seja, umas das histórias que mais despertam nossa curiosidade é a da Atlântida, a cidade perdida.

Muitos acreditam que Atlântida seja real. Em contrapartida, muitos também dizem que não, já que história de que a cidade sumiu, ao ficar submersa, nunca foi confirmada por nenhum historiador ou especialista. Independente de ser real ou não, o assunto, mesmo sendo antigo, ainda desperta curiosidade.

Ainda nesse ínterim… Após séculos de especulações, especialistas chegaram a um consenso. O continente, descrito por Platão, em verdade, nunca existiu. De acordo com os especialistas, Platão pode ter se inspirado em desastres naturais e conflitos internacionais, que ocorreram em sua época. Para os especialistas, o filósofo usou tais temas para escrever uma história de ficção filosófica e de ficção.

Excluindo Atlântida, há outras histórias de cidades que, recentemente, foram descobertas. No entanto, assim como a história de Atlântida, as lendas, dessas atuais cidades submersas, também foram descartadas. Há três anos, exploradores submarinos alegaram ter encontrado estruturas submarinas, que se assemelham a uma civilização não muito diferente da cidade de Atlântida.

A ilha grega de Zakynthos

É verdade que os exploradores submarinos haviam encontrado estruturas misteriosas, sob o mar perto da ilha grega de Zakynthos. No entanto, logo após a descoberta, um estudo publicado no Journal of Marine e Petroleum Geology eliminou a possibilidade das estruturas fazerem parte de uma cidade submersa.

Ainda de acordo com o estudo, os blocos que se parecem com “pavimentação de paralelepípedos e bases para pilares” não são feitos pelo homem. Além disso, as estruturas, que parecem ruínas de antigas colunas e praças, foram, na verdade, construídas por bactérias.

Para que as estruturas pudessem ser consideradas parte de uma cidade, deveria haver a presença de certos sinais. De acordo com os arqueólogos, que analisaram o local na época da descoberta, não havia sinais de moedas, fragmentos de cerâmica e outras coisas, que confirmassem a existência de uma civilização humana.

Após analisar o conteúdo mineral dessas estruturas submersas, os especialistas chegaram à conclusão de que tais estruturas foram construídas por microrganismos.

A construção

As estruturas, de acordo com as análises, contêm um mineral chamado dolomita. Tal mineral é um subproduto de cálcio, produzido por bactérias, que consomem metano. Em suma, o que aconteceu foi o seguinte: as bactérias encontraram uma fonte natural de metano, nesta área sob o mar. Isso levou à produção de dolomita, um componente semelhante ao cimento. Após estabelecer-se, originou-se a formação dessas estruturas.

Acredita-se que estas estruturas devem ter cerca de 2,6 milhões de anos. Além disso, não são únicas. Estruturas semelhantes também foram encontrados na Baía de Monterey, na Califórnia, no Golfo de Cádiz, no Mediterrâneo, e no Mar do Norte. Por outro lado, vale ressaltar o fato das pessoas acreditarem que os mergulhadores haviam, realmente, encontrado uma cidade perdida.

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