Ex-BBB Wagner estreia em uma plataforma de conteúdos explícitos

O BBB 18 foi marcado por cenas engraçadas, como as faltas de banho de Ana Clara ou as cenas de romance, como as de Paula e Breno, que hoje formam uma família. Mas, o que poucos poderiam prever era que um ex-BBB começaria a produzir cenas explícitas para a internet. Esse é o caso de Wagner Santiago, que viveu um romance com a vencedora da edição, Gleici Damasceno.

Wagner aderiu à venda de conteúdo explícito e sensual por meio de um perfil no Privacy, uma plataforma brasileira, criada em 2020. Dessa forma, ele cobra R$ 85 mensalmente pela assinatura de “prévias sem censuras mais bônus”.

Recentemente, o ex-BBB celebrou seu sucesso e postou em seu Instagram a informação de que estava entre os criadores de conteúdo com maior sucesso na plataforma.

No entanto, Wagner, ex-namorado de Gleici Damasceno, passou por uma situação em que teve conteúdo explícito vazado na internet. Nesse caso, um vídeo íntimo que havia postado na plataforma de assinatura OnlyFans do ex-BBB recebendo sexo oral foi compartilhado na internet.

“Não fui eu que vazei. Não tenho nada a lucrar com o vazamento. Se fosse para vazar, teria vazado algum gatilho, não tudo tão explícito”, contou o ex-BBB ao programa Fofoca Aí.

Por causa desse ocorrido, ele teve a suspensão de seu perfil no Instagram, que somava mais de 1 milhão de seguidores. “Não tenho perdido trabalho porque a indústria que mais consome é a adulta, nem tive problemas com contratos.”

Wagner acredita que assunto deve ser tratado sem tabu

Reprodução

“Procuro tratar o assunto de maneira mais educativa do que como tabu. Nas redes sociais, as pessoas falam algumas besteiras se valendo do anonimato”, disse ele, afirmando que não percebeu uma perda de credibilidade em seu trabalho.

Na mesma entrevista, o ex-BBB afirma que está disposto a participar de outro reality show. “Com toda certeza. Se me chamarem, já estou com a roupa de ir”, destacou Wagner.

Diferença de tratamento

Não é a primeira vez que um famoso tem suas imagens íntimas vazadas na internet. Por mais que uma vergonha inicial possa ser grande e críticas são feitas, suas carreiras geralmente não sofrem grande impacto.

No entanto, quando a pessoa com sua intimidade invadida é do gênero feminino, a história é outra por completo. Além do conteúdo ser replicado muito mais que o comparativo masculino, a mulher recebe duras críticas questionando seu caráter, sua inteligência e até seu valor como ser humano.

Rapidamente, mensagens ofensivas sobre como a culpa é da vítima de ter registrado tais imagens tomam conta da internet, resultando em sérios casos de perda de estima social, empregos, amigos e até vidas.

Em 2014, Jennifer Lawrence, Kate Upton e Kirsten Dunst foram apenas três entre as milhares de mulheres que tiveram suas imagens vazadas na internet após ação de hackers.

Com isso, não demorou muito para que as fotos circulassem em todo tipo de site, criando até correntes que incentivaram a masturbação. Enquanto isso, quando o ator Chris Evans acidentalmente postou uma foto explícita em seu Instagram, as pessoas rapidamente agiram para impedir o compartilhamento, chegando no consenso de que ele merecia privacidade.

Sendo assim, de acordo com pesquisa divulgada pelo Web Sheriff, um em cada dez parceiros já ameaçaram o outro com o vazamento de imagens íntimas. Já 60% dos parceiros realmente cumprem a ameaça, sendo que 90% das vítimas são mulheres. Em muitos casos, os culpados postam informações pessoais como endereços, nomes e dados de trabalho.

Uma rápida pesquisa sobre as consequências sofridas por mulheres que foram vítimas de vazamentos mostra um número alarmante de matérias que noticiam suicídios. Dessa forma, as estatísticas convidam todos a pensar sobre o papel de cada um nessas tragédias.

Fonte: Business Wire, Revista Quem