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Experiência mostra que DNA pode ter existido antes dos organismos vivos

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O ácido desoxirribonucleico, ou DNA, é o grande elemento que une as várias pontas da existência. Desde o mundo animal ao vegetal de todo o planeta Terra. É de conhecimento de todos que o DNA é um composto orgânico cujas moléculas contêm as instruções genéticas que coordenam o desenvolvimento e funcionamento de todos os seres vivos e de alguns vírus. E que transmitem as características hereditárias de cada ser vivo. Mais de maneira simples, DNA é a matéria que nos torna o que nós somos.

Algo tão importante, às vezes, é muito ignorado por grande parte da população. Apesar de parecer bem complexo, os mistérios em volta do DNA são capazes de gerar muitas dúvidas e questionamento humanos de maior importância. Como por exemplo, existem animais no planeta que podem “sequestrar” o DNA não apenas de outros animais, mas também de plantas.

Além disso, um outro fato que muitos podem não saber é que duas pessoas não podem ter o mesmo DNA. Ele é organizado em cromossomos, que são agrupados em 23 pares. Quando uma célula espermática é fabricada, o genoma do pai é dividido em dois. Desse modo, cada esperma recebe um cromossomo, de cada um dos 23 pares. Basicamente, o mesmo acontece com os óvulos da mãe.

Quando o óvulo e o esperma se combinam para formar um embrião, o genoma resultante contém metade dos cromossomos da mãe e metade do pai, que são escolhidos aleatoriamente. Por isso a impossibilidade deles sera iguais.

Quando pensamos no código genético, geralmente, o associamos como sendo um plano de fundo para os organismos biológicos. Como uma espécie de mapa que seus corpos usam para crescer, viver e se reproduzir.

Mas segundo uma nova pesquisa feita no Reino Unido, ela diz que os componentes brutos do DNA podem ter existido por muito mais tempo do que os organismos vivos. E em algum ponto, ele se transformou nas condições primordiais, no ancestral mais antigo de toda a vida conhecida.

Pesquisa

Segundo a pesquisa, a ideia básica do que os cientistas fizeram foi usar cianeto de hidrogênio para simular o que eles acreditam terem sido as condições iniciais da Terra. A condição que deu origem à vida.

O sabido convencionalmente é que o RNA é anterior aos organismos vivos, mas não o DNA. Mas com essa nova pesquisa os cientistas descobriram que, sob as condições químicas corretas, tanto o RNA como o DNA poderiam “coexistir em pares estritos em nosso planeta antes que a vida surgisse”, de acordo com a Scientific American.

Essa é uma sugestão provocativa. Dizendo que os dois principais componentes genéticos da vida já existiam antes mesmo da vida em si.

Mas não são todos que estão convencidos por essa pesquisa. Vários pesquisadores disseram à Scientific American que a pesquisa poderia estar certa. Mas que existem outras explicações que são mais realistas de como a genética começou.

“Há outras, melhores hipóteses como a locais para o surgimento da vida e moléculas pré-bióticas”, disse Frances Westall, diretor exobiologia no Centro Nacional Francês para o Centro de Investigação Científica para Biofísica Molecular em Orleans.

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