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Família faz vaquinha para levar cinzas do filho falecido à lua

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Não que seja algo muito agradável, mas tão inevitável quanto a morte, é pensar no que acontece após ela. Infelizmente, algumas pessoas acabam deixando a vida muito cedo, como por exemplo, Matthew Liam Gallagher, de 11 anos. Depois da morte do pequeno, a família está fazendo uma vaquinha para levar as cinzas do menino até a lua.

A família do menino está fazendo isso como uma forma de realizar um dos grandes sonhos da criança, que era viajar para o espaço. Matthew faleceu em maio e tinha o sonho de se tornar astronauta desde os cinco anos. Então, a família quer que pelo menos suas cinzas cheguem ao espaço como forma de realizar esse sonho.

O menino nasceu em 2011 em uma base naval na Califórnia. Ele é filho de um oficial da marinha e foi encontrado inconsciente pela sua mãe no meio da noite. Como Matthew não teve tempo de realizar seu sonho, a família agora tenta arrecadar recursos, através da plataforma gofundme, para levar as cinzas do menino até a lua.

Cinzas

G1

A meta inicial da vaquinha era de 14 mil dólares. Felizmente, ela já foi superada e a missão espacial já está perto de se tornar realidade. A empresa que fará esse serviço é a Celestis Memorial Spaceflight. Ela cobra 12,5 mil dólares para enviar uma cápsula, com um pequeno container com a gravação do nome e as cinzas, até a lua.

Além disso, também está incluso no serviço a criação de um site para o memorial do falecido, uma mensagem de dedicatória na nave para homenageá-lo e uma segunda missão de cortesia, caso a primeira falhe.

Se a família quiser, outras lembranças desse momento também podem ser feitas, como por exemplo, a gravação profissional do momento em vídeo, um certificado de voo espacial memorial atestando a conclusão do voo e um distintivo personalizado, projetado exclusivamente para cada lançamento espacial.

Segundo Cori Gallagher, mãe de Matthew, conta na página de arrecadação, o plano do filho era ser um piloto e depois se tornar astronauta. “Ele era totalmente obcecado por aviões de guerra. Era capaz de apontar todos eles em shows aéreos, resumia como que cada um deles era usado e qual tecnologia os substituiu com o passar do tempo”, escreveu ela.

Cremação

Funerária e cemitério

Geralmente, antes de morrerem, as pessoas expressam as suas vontades para depois de sua morte, desde os detalhes do funeral, até o principal que é o que fazer com o seu corpo: enterrar, como é muito comum por aqui, ou cremar. No caso do menino não foi assim, mas a família sabia que gesto fazer com as cinzas do filho.

Não muito tempo atrás, quando alguém morria, era levado ao cemitério e enterrado. Poderia ser em um nicho, em um panteão, ou até uma simples sepultura aberta na terra, o local não era tão relevante, contanto que a tradição fosse seguida. Em outras culturas, é muito comum queimar os mortos em piras funerárias, mas não na tradição judaico-cristã.

Mas hoje as coisas mudaram, e as pessoas têm buscado bastante a cremação, em vez do tradicional sepultamento. No Brasil, para ter o seu corpo cremado é necessário deixar registrado o seu desejo através de documentos assinados pelo interessado, e por testemunhas.

A cremação é o procedimento funerário que reduz o corpo humano a cinzas. Antes de dar início à incineração do cadáver, são retirados todos os materiais metálicos que possam estar no corpo, como implantes ou peças preciosas que possam ser destruídas pelo calor. Se o defunto tiver marca-passo, por exemplo, é exigida a retirada do aparelho, já que ele pode explodir dentro da câmara de cremação. O corpo só é liberado para a cremação com no mínimo 24 horas após o atestado de óbito. O prazo máximo, nesse caso, pode ser de até dez dias.

O corpo passa por dois processos até virar cinzas. O primeiro é a retorta, quando o corpo é queimado e oxidado até sobrar apenas a estrutura esquelética. O crânio é a única parte que, após a cremação, normalmente, mantém a sua forma e densidade. Depois de incinerado, os ossos são quebrados manualmente na etapa final da cremação, o cremulador, que tritura os resíduos restantes em fragmentos pequenos e grãos de areia.

Após a incineração e trituração dos ossos, o restante do material é introduzido em uma máquina com lâminas que o pulverizam. E por fim, as cinzas são lacradas em um saco plástico, até ser entregue à família para serem colocadas em uma urna da preferência de cada uma. As cinzas e os fragmentos dos ossos pesam aproximadamente 3,5% do peso do corpo original.

Fonte: G1, Superinteressante

Imagens: G1, Funerária e cemitério

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