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Ilusão de ótica mostra ”diamante” se movendo para todos os lados e nunca mudando de lugar

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As ilusões de ótica se tornaram verdadeiros fenômenos da internet nos últimos anos. Todas ilusões que “enganam” o sistema visual humano e nos fazem ver qualquer coisa que não está presente. Ou então nos fazem vê-la de um outro modo.

A explicação possível das ilusões óticas é debatida há muitos anos. No entanto, os resultados da investigação mais recente indicam que as ilusões surgem do modo como todos os dados visuais são gerados, o que pode causar o engano.

E uma ilusão de ótica, feita por pesquisadores para testar como o contraste ilude o cérebro, parece mostrar um diamante se movendo pela tela. Ele sobe, desce, e vai da esquerda para a direita. Mas faz tudo isso sem nunca mudar fisicamente o seu lugar.

Chamada de Preceptual Diamond, a ilusão produz um movimento de forma contínua e inequívoca. Ela tem o intuito de enganar quem a observa e fazer pensar que está se movendo na tela. Mas ela permanece estável e é ligeiramente iluminada.

O movimento do diamante é feito quando o contraste entre as bordas das faixas, em torno das bordas do losango e do plano de fundo, é alternado. Essas mudanças de contrates nas bordas conseguem criar ilusões como essa de percepção de movimento.

Ilusão

Essa ilusão de ótica do diamante perpétuo não fornece pistas sobre como ou para que direção o diamante irá, até que ela seja animada.

“Muitas vezes consideramos a percepção de movimento como certa. Porque supomos que o movimento corresponde a objetos que mudam de localização no mundo real”, explicou o autor do estudo, Arthur Shapiro, da American University em Washington DC.

“No entanto, o cérebro tem muitos processos que podem levar à percepção do movimento. E existem muitos tipos de imagens que podem estimular esses processos”, continuou.

Dependendo de como ele for iluminado, o diamante se moverá para uma direção. Um exemplo é que se as duas bordas de cima piscam entre preto e branco, e as duas de baixo fazem o contrário, o diamante então parece que está se movendo para cima.

Para os autores, a ilusão é uma ferramenta para entender o “contraste espacial, contraste temporal, ganho de contraste e contraste de cor”. Ao invés de como a cor ou o movimento podem influenciar as desconexões entre a realidade visual e percebida.

Diferente

Ela é diferente das ilusões de ótica desse tipo. Nelas, o estímulo não se move e nem muda seu brilho ou textura, mas mesmo assim, parece se mexer em todas as quatro direções.

“Há muitas maneiras de medir a forma como vemos. O mais comum é um diagrama de olho, que nos diz quão bem podemos ver detalhes em alto contraste. Mas há outros problemas. Como vemos o contraste, como nos adaptamos a diferentes luzes e ambientes de iluminação, e até que ponto vemos diferentes níveis de brilho? Que aspectos da função visual devemos medir para avaliar sistemas visuais pouco saudáveis? ​​Ou avaliar se os tratamentos para doenças oculares são eficazes? “, disse Shapiro, que trabalhou com o coautor Oliver Flynn, sobre a ilusão.

Segundo Shapiro, o diamante perpétuo permite ter medidas rápidas e fáceis de contraste e acuidade. Ele disse também que seus alunos usam a ilusão para avaliar a visão em pacientes com degeneração macular, glaucoma e outros problemas de visão.

“Se uma ilusão é concebida como uma percepção que se difere da realidade (seja qual for o significado desses dois termos), então a experiência de movimento no Perpétuo Diamante não é uma ilusão: como a modulação de contraste cria energia de movimento, a percepção de movimento corresponde a uma propriedade fisicamente presente no estímulo”, escreveram os autores.

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