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Mancha solar de 10 mil km pode atingir a Terra

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A grande mancha solar batizada de AR3055 cresceu em tamanho a partir de um ponto existente no fim de semana do dia 10 e 11 de junho, afirmaram os pesquisadores do site especializado em climatologia espacial SpaceWeather .

“Há uma mancha solar de aparência incrível cruzando o centro do disco solar e um novo grande núcleo escuro acaba de aparecer no membro”, informou o astrônomo Apollo Lasky, conforme repercutido pelo Yahoo.

A mancha solar está quase diretamente voltada para a Terra e representa um risco para erupções solares de classe M, apontam os especialistas da A Administração Nacional Oceânica e Atmosférica (NOAA na sigla em inglês).

As explosões desse tipo são de tamanho médio e podem provocar breves apagões de rádio que afetam as regiões polares da Terra. Vale lembrar que tempestades de radiação menores às vezes podem seguir uma explosão solar de classe M.

O que é uma mancha solar?

Foto: NASA

As manchas solares são áreas escuras visíveis na fotosfera do Sol como resultado do “intenso fluxo magnético que se eleva mais de dentro do interior solar”, informa a NOAA.

Vale lembrar que o Sol passa por períodos de silêncio e atividade conhecidos como ciclos solares, que têm duração de 11 anos cada, aproximadamente. Atualmente, ele está no ciclo solar 25, ou seja, o 25º desde que as observações formais começaram, em 1755.

O número de manchas solares durante este ciclo está em alta e deve atingir o pico em 2025. Isso indica que podem acontecer ainda mais tempestades solares e belíssimas auroras. 

O que são explosões solares?

Foto: NASA’s Goddard Space Flight Center/ Genna Duberstein

As erupções solares são explosões de radiação do Sol. Às vezes, elas atingem a Terra e outras disparam para o espaço profundo.

De acordo com a NASA: “uma explosão solar é uma intensa explosão de radiação proveniente da liberação de energia magnética associada a manchas solares”. A duração das erupções solares pode ser alguns minutos ou horas.

Quando as explosões solares atingem o campo magnético da Terra, elas podem provocar tempestades geomagnéticas que afetam os satélites e a rede elétrica. Algumas causam apagões de rádio e podem representar uma ameaça para os astronautas na ISS. 

Além disso, uma tempestade pode confundir os animais migratórios que dependem do campo magnético da Terra para um senso de direção.

Uma coisa boa é que as tempestades solares podem produzir exibições de luz natural muito bonitas, como as luzes do norte. 

Cada tempestade solar que atinge o nosso planeta é classificada por gravidade.

Mancha solar “morta” lança bola de plasma em direção à Terra

Foto: Observatório Real da Bélgica

No dia 11 de abril, a mancha solar “morta” explodiu, liberando grandes cargas de energia na forma de radiação e causando uma ejeção de massa coronal (CME) em direção à Terra. Isso é basicamente uma bola explosiva de plasma do Sol.

De acordo com o site SpaceWeather, a erupção vem da mancha solar AR2987, considerada inativa, até então. 

A ideia de uma mancha solar “morta” é mais poética do que científica, segundo Philip Judge, físico solar do Observatório de Alta Altitude do Centro Nacional de Pesquisas Atmosféricas (NCAR). 

“Ocasionalmente, as manchas solares podem ‘reiniciar’, com mais magnetismo aparecendo mais tarde (dias, semanas) na mesma região, como se uma fraqueza fosse feita na zona de convecção, ou como se houvesse uma região instável sob a superfície que é particularmente boa para gerar campos magnéticos.”

Classe da mancha solar AR2987 

Foto: Amy Tochor – via Discovery Weyburn

De acordo com o NCAR, a erupção da mancha solar AR2987 enquadra-se na classe C. Essas são consideradas relativamente fracas.

Sinalizadores da classe C são bastante comuns e raramente provocam impactos diretamente na Terra. 

Fonte: Yahoo, Olhar Digital

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