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Mariposa que não era vista desde 1912 é encontrada em mala de viajante

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Uma mariposa que não era encontrada desde 1912 foi vista na mala de um viajante no Aeroporto Metropolitano de Detroit Wayne County, nos Estados Unidos. 

O inseto foi encontrado em setembro de 2021. Na época, os agentes alfandegários inspecionavam a bagagem de um passageiro que chegava das Filipinas quando notaram a mariposa. No entanto, de acordo com o jornal americano Smithsonian Magazine, só agora foi possível determinar a espécie.

Ao abrirem a bagagem para fazer o processo de revistar os objetos pessoais do rapaz, os agentes perceberam que haviam pacotes de sementes com pequenos furos. 

Na época, o homem justificou que os pacotes seriam usados para chá medicinal. No entanto, quando os agentes olharam mais de perto, larvas e pupas de um inseto não identificado de imediato foram encontradas. Os profissionais também acharam buracos de saída que um inseto dentro das cápsulas aparentemente havia feito.

A mariposa

Foto: Ilustração

Como não sabiam do que se tratava, os agentes extraíram as larvas e pupas das vagens e enviaram o material para análise. Em quarentena, as larvas amadureceram em mariposas com manchas de cerdas pretas. 

Quando viram o inseto, os especialistas em agricultura da alfândega suspeitaram que as mariposas fossem da família Pyralida. No entanto, eles não conseguiram determinar com exatidão o gênero ou espécie do inseto, e acabaram enviando o material ao Departamento de Agricultura dos EUA (USDA) para análises mais profundas.

A entomologista M. Alma Solis, especializada em mariposas para o USDA e do Instituto Smithsonian, foi a responsável por examinar a mariposa adulta. A profissional determinou que o inseto era da espécie Salma brachyscopalis Hampson, vista por cientistas pela última vez em 1912 no Sri Lanka. 

Os especialistas apontam que a mariposa foi trazida sem segundas intenções aos EUA e que a espécie é “muito obscura para possuir o valor medicinal ou estético que motiva os contrabandistas”.

Palmas registra casos de dermatite da mariposa; conheça a doença que causa coceiras e lesões

Foto: Gabriel Paladino Ibãnez/ Divulgação

No começo do mês de abril, as mariposas chamaram a atenção da mídia após serem registrados nove casos, em Palmas, de dermatite causada pelo inseto. A doença é uma reação alérgica que pode provocar lesões e coceira por até 15 dias em diversas partes do corpo. 

Depois de vários moradores procurarem atendimento em unidades de saúde, a prefeitura fez uma palestra para informar sobre os sintomas e o tratamento médico disponível da rede pública e particular.

Os casos na capital foram confirmados pela coordenação de Vigilância em Saúde e do Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde. Os diagnósticos para dermatite da mariposa aconteceram após as equipes da prefeitura compararem os casos com o surto de coceira que ocorreu em Pernambuco, em 2021.

Dermatite 

Foto: Reprodução /SDB

A dermatite da mariposa é uma reação alérgica às cerdas eliminadas pelo inseto da espécie Hylesia no momento do voo. A doença provoca o surgimento de carocinhos vermelhos que causam coceira intensa, geralmente no pescoço, braços e mãos.

A dermatologista Luciane Prado, que foi a primeira profissional a atender casos da doença em Palmas, disse ao G1 que os sintomas incomodam e precisam ser tratados de acordo com a gravidade.

“Os sintomas são insuportáveis, tiram o sono e muitas vezes o diagnóstico pode indicar uma escabiose, que é a sarna. Com isso, muitos pacientes podem realizar tratamento inadequado. É preciso estar atento aos sintomas e procurar ajuda”, disse a dermatologista.

A médica informou que o tratamento é realizado com pomadas e comprimidos, no entanto, em casos muito intensos, podem ser resolvidos com medicação intramuscular. Luciane ainda informou que também pode ocorrer infecção por bactérias depois do paciente coçar as feridas com as unhas sujas. “Nesses casos também entramos com o antibiótico”.

Fonte: Uol, G1

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