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Mulheres fofoqueiras eram tratadas de uma forma terrível na Idade Média

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Desde a Idade Média, a fofoca é algo que incomoda bastante, principalmente aquele que é o objeto da fofoca. Mas, infelizmente, não há muita coisa que se possa fazer, para acabar com isso. Na verdade, nos dias de hoje, a fofoca alimenta negócios milionários. São revistas e programas de TV que tem como conteúdo central, a fofoca. Afinal, todos querem saber quais as novidades da vida íntima de famosos. Porém, houve um tempo em que a fofoca era tratada com punições dolorosas e humilhantes.

Diferente de agora, na Idade Média, a mulher que fosse pega fazendo fofoca, era submetida à humilhação pública. E era o próprio marido quem aplicava a punição. A punição consistia em um tipo de freio de boca, o qual a mulher era obrigada a usar, preso na boca, durante horas.

Freio da fofoca

Assim como hoje, na Idade Média, as mulheres gostavam de se reunirem para conversar. Naquela época, elas se encontravam para o brunch de domingo, para conversar sobre os acontecimentos da semana. Mas as mulheres não tinham a liberdade em falar sobre qualquer assunto, e a desobediência era tratada com punição corporal. Elas eram obrigadas a usar o freio da fofoca.

O freio da fofoca era semelhante a um cabresto, como os usados em cavalos. Era composto por, tiras de ferro que cercavam uma focinheira de ferro. E essas tiras seriam enroladas no rosto da mulher fofoqueira, como se fosse uma máscara. E para impedir que a mulher falasse um pequeno pedaço de ferro preso à focinheira, ficaria dentro da boca, pressionando a sua língua.

Mas a humilhação não acabava por aí, depois que o marido colocasse o freio da fofoca, ele a levaria para dar uma volta. Seria literalmente, a caminhada da vergonha, sendo que aqueles que passassem pela mulher, poderiam insultá-la ou até cuspir nela. E em alguns casos, para que pudesse chamar mais a atenção das pessoas, o marido colocava um sino preso ao freio da fofoca.

O primeiro relato oficial de uso do freio da fofoca foi, em 1567, e quem o usou foi, Bessie Tailiefeir, por ter dito que Baillie Thomas Hunter, de Edimburgo, mentia sobre as medidas dos terrenos. Agora, se ela estava certa ou não, isso é outra história.

O uso do freio da fofoca foi bem sucedido nos séculos XVI e XVII. Foi usado na Inglaterra, Escócia e País de Gales e na Alemanha. Claro que, a punição era realizada apenas nas classes baixas. Pois, os ricos e os aristocratas podiam falar livremente, sem serem punidos.

Fim do freio da fofoca

Para a religião cristã, seguida na época, a punição corporal era única forma de expiar os pecados, e entender a gravidade dos crimes cometidos contra a igreja. Acreditavam que apenas a dor era capaz de libertar.

E é por isso que, a ideia de punição com o freio da fofoca, não era nova. Inúmeros castigos corporais eram aplicados, eram usados berlindas, açoites, mutilações, e tantos outros métodos de torturas.

Mas, felizmente, a partir do final do século XVI, o uso do freio da fofoca foi se tornando menos popular, até cair no esquecimento. No entanto, as práticas de humilhação pública continuaram, apenas mudando a maneira como eram executadas.

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