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Nazistas já estiveram no Amapá e queriam criar uma Amazônia Alemã

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A Amazônia sempre foi vista como um objeto de desejo pelas grandes nações, e isso inclui a Alemanha Nazista. Segundo historiadores, o objetivo de Hitler era implantar uma colônia na América do Sul. Para conseguir tal feito, ele enviou uma expedição à floresta na década de 1930. E os vestígios da passagem dos nazistas alemães pelas terras amazônicas sobreviveu ao tempo. Prova disso é um pequeno cemitério isolado, no extremo Sul do estado brasileiro do Amapá.

Uma enorme cruz, com uma suástica destacada ao topo, confirma que ali está sepultado um dos alemães selecionados para a missão de colher informações sobre o terreno. Joseph Greiner morreu de uma febre desconhecida durante a expedição que durou 17 meses, entre os anos de 1935 a 1937. No entanto, mesmo com um plano de invasão, os alemães voltaram ao seu país de origem e nunca deram continuidade no projeto da colônia.

Os planos da Alemanha Nazista

O plano era implantar uma colônia na América do Sul. A exemplo da Guiana Inglesa, Suriname e Guiana Francesa, os alemães queriam se estabelecer em no território da floresta amazônica. Para que isso fosse possível, eles precisavam de maiores informações sobre o terreno. Por esse motivo, eles enviaram uma expedição alemã para o Brasil.

Hoje, um pequeno cemitério isolado, localizado a mais de uma hora e meia de barco da sede da cidade de Laranja do Jari, no extremo Sul do Amapá, guarda os vestígios dessa expedição. A Alemanha Nazista se estabeleceu nas terras da floresta amazônica na década de 1930.

A enorme cruz de quase três metros de altura é destacada com uma suástica no topo. O monumento chama atenção de quem passa de barco pelo rio Jari, a única forma de acesso à área. Na cruz, é possível ler as inscrições em alemão “Joseph Greiner morreu aqui de febre em 2 de janeiro de 1936 a serviço da pesquisa alemã”. De acordo com os historiadores, Greiner fazia parte da comitiva alemã que fez pesquisas na região a mando do regime de Hitler.

“A França na época era arqui-inimiga da Alemanha, desde a Primeira Guerra Mundial. Tinha todo um rancor ainda pela França. Então possivelmente o interesse deles em chegar à Guiana era uma futura invasão no caso se eles entrassem em conflito”, explica Edivaldo Nunes, historiador da Universidade Federal do Amapá.

A expedição

A “Expedição Jari”, como foi batizada, foi formada por uma equipe de três pesquisadores, além de Greiner. Eles trouxeram ainda um verdadeiro aparato da Alemanha, que incluia até um avião de pequeno porte.

O forte calor e as chuvas excessivas se mostram um grande problema para eles. E com todas as dificuldades encontradas naquela região, os alemães precisaram muito da ajuda dos indígenas.

Não se tem informações claras sobre o que realmente causou a morte de Greiner. Sabe-se apenas que foi uma febre, mas não exatamente qual. E essa não foi a única doença que atingiu os membros da equipe. Outras enfermidades como a malária e difteria também dificultaram as coisas para os alemães.

Com o possível plano de invadir as terras, a equipe voltou à Alemanha em 1937, depois de passar 17 meses recolhendo informações. Mas o projeto Guiana nunca foi colocado em prática. A expedição, no entanto, levou crânios e informações de mais de 500 animais, entre mamíferos, répteis e aves. Além de fotos e filmagens da região.

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