O telescópio Hubble foi lançado no dia 24 de abril de 1990, a bordo do ônibus espacial Discovery. Ele é um satélite astronômico artificial não tripulado que transporta um grande telescópio. Ele recebeu seu nome na década de 1980, em homenagem a Edwin Hubble. Por conta de suas descobertas astronômicas revolucionárias, como a expansão do universo.
O universo sempre foi um tema de grande interesse para nós. Ele é muito maior do que podemos imaginar e tentar idealizar. Sua imensidão e todo o desconhecido que o circunda atiçam a curiosidade de todos os cientistas e até mesmo de pessoas que são intrigadas para saber o que tem nesse universo, além de nós.
Hubble
O Hubble fez e ainda faz muitas descobertas a respeito do espaço. E para comemorar 31 anos do telescópio uma imagem foi lançada. Ela é uma foto incrível que pode se observada por horas.
Na imagem é possível ver a estrela gigantes ultra brilhate AG Carinae, que está a 20 mil anos-luz da Terra, em uma fase que a transforma em uma Variável Azul Luminosa (LBV), onde as estrelas massiva passam por milhares de anos de instabilidade e variação de luminosidade.
A estrela AG é aproximadamente 70 vezes maior e um milhão de vezes mais brilhante do que o nosso sol. Ela está lutando contra si mesma à medida que tenta evitar a aniquilação completa.
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A gravidade está empurrando para dentro enquanto a radiação está empurrando para fora em níveis quase inimagináveis. Essa atividade faz com que a estrela atinja pontos de pressão onde suas camadas externas explodem, como é mostrado na imagem.
O que é visto ao redor de AG é uma nebulosa gigante, que é uma concha em expansão de gás e poeira, com aproximadamente cinco anos-luz de largura. Essa é a mesma distância que o nosso planeta tem até Alfa Centauro, que é a nossa estrela mais próxima.
Essa erupção específica aconteceu há vários milhares de anos. E na imagem é possível ver tanto o material vermelho, que é o gás hidrogênio brilhante misturado com gás nitrogênio, quanto o material azul, que são aglomerados de poeira que foram empurrados para fora da estrela. E no canto superior esquerdo da foto é possível ver uma área vermelha difusa, que é por onde os ventos estelares passaram.
As formas que se parecem com girinos azuis são aglomerados de poeira que os ventos esculpiram. E é graças ao Hubble e forma como ele consegue capturar a luz visível e ultravioleta de cima da atmosfera terrestre que é possível ver tudo isso e com tantos detalhes.
Durante a vida de um LBV explosões como essa irão acontecer. E é estimado que AG Carinae expeliu um volume material equivalente a10 vezes a massa do sol.
Isso acontece quando uma estrela está prestes a se desfazer. E quando ela se desfaz de todas as camadas externas, o LBV pode encolher novamente e se tornar estável, pelo menos por um tempo. E essas estrelas vivem somente por alguns milhões de anos.
“Gosto de estudar esses tipos de estrelas porque sou fascinado por sua instabilidade. Eles estão fazendo algo estranho”, disse o astrônomo Kerstin Weis, da Universidade Ruhr.
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