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Pai luta para tirar vídeo da filha sendo morta ao vivo na TV

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Desde a invenção da câmera de vídeo, todo o tipo de evento tem sido capturado e armazenado, em algum lugar, para as pessoas assistirem. Contudo, muitos desses vídeos são registros de eventos trágicos, como por exemplo, a morte de uma pessoa. Agora imagine o vídeo da morte de sua filha sendo passado na televisão. Esse é o desespero vivido por esse pai que luta para tirar o vídeo do ar.

Embora a maioria das pessoas possa repreender a criação desse tipo de material, infelizmente é inegável que eles são um registro de seu tempo. Nesse ínterim, muitas pessoas podem se esquecer da dor que um registro em vídeo pode trazer para alguém, sobretudo se o vídeo está em circulação quase que incontrolável mesmo depois de anos da tragédia ocorrida.

Felizmente, o americano Andy Parker conseguiu uma vitória importante na caminhada para o seu objetivo final que é tirar o vídeo de sua filha, a repórter Alison Parker, de circulação. Na filmagem, a repórter aparece sendo assassinada ao vivo com vários tiros. Esse vídeo foi filmado enquanto ela fazia uma reportagem para um programa em 2015.

Pai

Revista Marie Claire

Segundo o jornal “Washington Post”, o pai da jornalista conseguiu junto com a justiça que esse vídeo de sua filha sendo brutalmente assassinada se transformasse em uma NFT.

Como resultado disso, a circulação do vídeo será mais dificultada, além de estabelecer penas mais severas para as pessoas que usarem de forma indevida o vídeo.

“É um ato de desespero”, disse o pai da jornalista.

Desde que sua filha foi assassinada, em 2015, o pai da jornalista tenta de todas as formas possíveis tirar vídeo de circulação. Nesse sentido, Andy até chegou a propor para o canal WDBJ, onde a filha trabalhava na época, dividir os direitos autorais sobre o vídeo com a empresa.

Vídeo

All thats interesting

No entanto, o canal negou essa proposta feita pelo pai de Alison. No entanto, eles cederam uma licença especial para que o pai pudesse atuar junto com organizações não-lucrativas para remover o vídeo de páginas na internet e de outros lugares onde o vídeo estivesse sendo divulgado.

Embora a luta do pai continue e a conversão em NFT tenha sido uma coisa boa, ela parece não ter agradado a todos. Quem não ficou feliz com a notícia foi a Grey Television, a holding que é dona da WDBJ.

“Embora tenhamos fornecido licenças de uso a terceiros, essas licenças de uso não permitem e nunca permitiram que eles transformassem nosso conteúdo em NFTs”, declarou a companhia em nota.

Tragédia

CNN

A tragédia aconteceu no dia 24 de agosto de 2015. Na ocasião, Alison Parker e o seu cinegrafista, Adam Ward, estavam fazendo uma entrevista ao vivo para a WDBJ e foram assassinados na comunidade de Moneta, estado da Virgínia.

O mais chocante é que o autor do crime foi um ex-colega de trabalho das vítimas, Veste Lee Flanagan. Esse homem se suicidou depois de ter cometido o duplo homicídio.

Fonte: UOL

Imagens: Revista Marie Claire, All thats interesting, CNN

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