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Para o que serve o exame de DNA

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O teste de DNA é realizado com o objetivo de analisar o material genético da pessoa, identificando possíveis alterações e observando a probabilidade do desenvolvimento de algumas doenças. Além disso, o exame de DNA pode ser utilizado para confirmar a paternidade, podendo ser realizado com qualquer material biológico, como saliva e fios de cabelo.

O preço do exame muda de acordo com o laboratório em que é feito, objetivo e marcadores genéticos avaliados. Já o resultado pode ser liberado em 24 horas, quando a meta é avaliar o genoma total da pessoa, ou algumas semanas quando o teste é realizado para verificar o grau de parentesco.

Para o que serve

Foto: Vida Saudável

O exame de DNA serve para identificar alterações no DNA da pessoa, podendo indicar a probabilidade de desenvolvimento de doenças e a chance de serem transmitidas para as próximas gerações. Além disso, é útil para descobrir as suas origens e seus ancestrais.

Veja abaixo algumas doenças que o teste de DNA pode identificar:

  • Vários tipos de câncer;
  • Doenças cardíacas;
  • Alzheimer;
  • Diabetes tipo 1 e tipo 2;
  • Síndrome das pernas inquietas;
  • Intolerância à lactose;
  • Mal de Parkinson;
  • Lúpus.

Além de ser usado na investigação de doenças, o exame de DNA também pode ser utilizado no aconselhamento genético. Esse procedimento tem como objetivo identificar alterações no DNA que podem ser hereditárias e que podem causar doenças.

Teste de paternidade

Foto: Reprodução

O exame de paternidade é um tipo de teste de DNA. O procedimento objetiva definir o grau de parentesco entre a pessoa e o possível pai. O teste pode ser realizado durante a gravidez ou depois do nascimento, através da análise do sangue, saliva ou fios de cabelo da mãe, filho e do suposto pai.

Os principais tipos de teste de paternidade são:

Teste de paternidade pré-natal: pode ser feito a partir da 8ª semana de gestação por meio de uma amostra de sangue da mãe. Isso porque o DNA fetal pode ser detectado no sangue materno, e em seguida comparado com material genético do suposto pai.

Teste de paternidade por amniocentese: pode ser feito entre a 14ª e 28ª semana de gestação por meio da coleta do líquido amniótico que envolve o feto e comparar com o material genético do possível pai.

Teste de paternidade por cordocentese: pode ser feito a partir da 29ª semana de gestação, por meio da comparação do sangue do cordão umbilical com o material genético do suposto progenitor.

Teste de paternidade por vilo corial: pode ser feito entre a 11ª a 13ª semana de gestação por meio da coleta de fragmentos da placenta e comparar com o material genético do suposto pai.

Esse material genético do que se suspeita ser o pai pode ser sangue, saliva ou fio de cabelo. O resultado do teste de paternidade costuma ser liberado entre 2 e 3 semanas, dependendo do laboratório em que foi realizado. O exame é 99,9% confiável.

Como são feitos os outros testes de DNA

Foto:  Andrew Brookes/Getty Images

O teste de DNA pode ser realizado por meio de qualquer amostra biológica, como sangue, fios de cabelo, esperma ou saliva, por exemplo. Quando o teste de DNA é realizado com sangue, é preciso que a coleta seja feita em um laboratório de confiança e que a amostra seja encaminhada para a análise.

Porém, atualmente, existem alguns kits para coleta domiciliar que podem ser comprados pela internet ou nos laboratórios. Nesse caso, a pessoa deve esfregar o cotonete contido no kit na parte interna das bochechas ou cuspindo a saliva dentro de um recipiente próprio. Em seguida, a amostra deve ser encaminhada ao laboratório.

No laboratório, são feitas análises moleculares para que possa ser observada toda a estrutura do DNA humano e, com isso, identificar possíveis alterações ou compatibilidade entre as amostras, no caso da paternidade.

Fonte: Tua Saúde, Tua Saúde²

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