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Por que não existem santos gordinhos?

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A Igreja Católica Romana tem vários registros de pessoas mortas, que depois foram reconhecidas como santos. E são essas pessoas que nós invocamos, com uma certa frequência. Eles são os santos católicos, que as pessoas da Terra solicitam quando precisam de ajuda, em questões muito específicas. Quando alguém chama um santo, geralmente, ele tem alguma coisa relacionada com a situação, pela qual a pessoa está passando.

Certos santos, como a Nossa Senhora de Guadalupe, protetora da América Latina, a Nossa Senhora Aparecida, protetora do Brasil, e por aí vai.

Os santos foram retratados de várias formas possíveis. Durante séculos, a arte na Europa e todas as grandes obras, produzidas por lá, estavam à disposição da fé cristã. Muitas delas pertenciam à nobreza, que queria aumentar suas credenciais com a igreja. Os santos eram um tema bastante regular na arte e muitas obras retratavam suas histórias e ações na vida, especialmente suas mortes.

Muitas dessa obras ainda causam bastante controvérsia e provocam fortes emoções nas pessoas. Sejam fiéis ou não. Isso devido a à forma como foram retratadas e as histórias por trás das obras.

Santos

De acordo com a Igreja Católica, as imagens de santos não são feitas para serem adoradas, mas sim veneradas, o que é muito diferente. A imagem é um objeto para lembrar a pessoa que está ali representada. E já o ídolo, é o ser em si mesmo.

Quebrar uma imagem não vai destruir aquilo que ela representa. E destruir um ídolo, destrói também a falsa divindade. A igreja faz um culto de adoração, e nele, Deus é reconhecido como Todo Poderoso e Senhor do universo.

Com relação aos santos, a igreja faz um culto de veneração, de homenagem. E para a mãe de Deus, Nossa Senhora, o culto é de hiper dulia, o que não é uma adoração, mas sim, uma hiper veneração. Dulia é uma palavra que vem do grego e quer dizer servidor. Em português, ela significa reverência e veneração.

Por mais que estejamos acostumados a ver imagens de santos, nunca nos questionamos sobre elas. Por exemplo, não vemos imagens, estátuas ou quadros de santos gordos. Em sua maioria, os santos são representados com corpos atléticos ou magros.

Imagem

Os santos eram vistos como pessoas extremamente trabalhadoras e que lutaram muito em sua vida. E por isso, suas imagens foram idealizadas, seguindo essa lógica. Então, os santos teriam corpos atléticos e magros.

Mas é claro que nem todos os santos eram assim. Mas como as imagens são idealizadas, não vemos santos gordos. “Os santos eram vistos como pessoas que lutaram e trabalharam muito, então seu tipo físico foi associado ao de atletas e soldados”, explica Isidoro Mazzarolo, professor de teologia da PUC-Rio.

Um dos santos, que não estava nesse padrão magro e atlético, era São Tomás de Aquino. Ele era um filósofo cristão e acredita-se que ele tenha sido morbidamente obeso. Tomás de Aquino também foi um dos pensadores mais pesados de todos os tempos. De acordo com o que reza a lenda, foi preciso cortar um semi círculo em sua mesa, para que ele conseguisse se sentar.

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