Curiosidades

7 histórias intrigantes envolvendo cartas e livros misteriosos

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Nosso mundo já teve várias histórias para contar e sabemos disso graças ao amor das pessoas por deixarem as coisas registradas em vários documentos. São vários manuscritos, cavernas marcadas com o medo e a vivência dos seres humanos da época, textos com linguagens secretas e códigos indecifráveis. Enfim, são várias as formas como o homem deixou registrado a sua passagem pela Terra.

Vários estudiosos dedicam anos e anos a fim de saber o que os antigos queriam dizer com seus textos. O objetivo era poder tirar deles algum aprendizado para nossa civilização atual. E segundo conta-se, o povo egípcio realmente foi uma civilização surpreendente em vários aspectos, inclusive na escrita. A verdade é que quando se começa a estudar o mundo das palavras, as descobertas podem ser magnéticas. Falamos aqui algumas histórias que envolvem escritas antigas.

1 – Caso mais antigo de quase morte

Em 1740, o médico Pierre-Jean du Monchaux escreveu sobre o caso de um paciente que estava inconsciente e que voltou à vida, descrevendo a luz pura e branca, de modo que o homem estava certo de que tinha pisado no céu. E esse caso foi parar no livro do médico chamado Anecdotes de Medecine.

Quem encontrou esse caso foi Phillippe Charlier, que comprou o livro por menos de um dólar em uma loja de antiguidades. E quando ele estava lendo, percebeu então que aquele era o caso mais antigo de relato de uma experiência de quase morte.

2 – Devorador misterioso

Em 2017, arqueólogos foram até Zincirli, na Turquia e acharam um pote. Originalmente, o vaso tinha cosméticos, mas foi reutilizado para exibir um encantamento. A história que foi esculpida nele foi a de uma criatura chamada ‘devorador’ que se dizia trazer fogo para suas vítimas. E o único jeito de se recuperar era usar o próprio sangue do devorador.

O encantamento não falava como o sangue deveria ser administrado e nem a idade da criatura, além disso, as ilustrações davam a entender que ela era uma centopeia ou um escorpião. E o fogo que era dito, seria uma picada dolorosa. Inclusive, quem escreveu foi um mágico chamado Rahim há 2.800 anos. E esse foi o encantamento aramaico mais antigo encontrado.

3 – Piadas de banheiro

Banheiros antigos normalmente não tinham mosaicos no chão, por isso a surpresa quando eles encontraram, em 2018, na antiga cidade de Antiochia e Cragum, na Turquia. E as imagens que foram encontradas não eram padrões geométricos. O que foi encontrado eram piadas sujas.

O que eles acharam eram piadas com mitos reais. Narciso estava apaixonado por sua imagem, Ganimedes tinha sido raptado por Zeus como escravo, mas também com um interesse amoroso. Os mosaicos distorciam as histórias dando a Narciso um nariz feio, uma vez que ele era focado não em sua beleza, mas em seus genitais. E Ganimedes estava limpando suas partes com uma garça no lugar de uma esponja.

4 – Marcas de Creswell

O desfiladeiro de Creswell Crags fica na fronteira de Nottinghamshire e Derbyshire, e ele possui a única arte da Idade do Gelo da Grã Bretanha. Em 2019, um grupo de turistas achou a maior coleção de marcas apotropaicas do país.

Os historiadores depois reconheceram vários símbolos e foram chamadas de marcas de bruxas para proteger os vivos das más influências sobrenaturais. E um dos mais populares eram ‘VV’ que invocava a Virgem Maria.

5 – Biblioteca de Nag Hammadi

Aproximadamente 1.400 anos atrás, um frasco foi enterrado com 13 códices, no Egito. Em 1945, o navio em que ele estava foi redescoberto perto de Nag Hammadi. Os achados eram registros gnósticos de Jesus. A tradição gnóstica, que é um ramo primitivo e místico do cristianismo, é considerada herética pelos cristãos mais tradicionais.

Os documentos estavam escritos em copta, uma língua que foi falada no Egito por séculos. E em 2017, os pesquisadores descobriram que um códice não estava escrito em copta, mas em grego. Ele era o Primeiro Apocalipse de Tiago que nunca tinha sido recuperado no grego antigo. O escrito falava de uma conversa entre Jesus e Tiago, que estava recebendo instruções para continuar ensinando depois que Jesus morresse.

6 – Palimpsest único

Antigamente, os materiais para escrever eram caros, e muitas vezes um pergaminho era limpo e coberto com novas informações. Esses pergaminhos reciclados se chamavam palimpsest.

Em 2018, o pesquisador Eleonore Cellard avaliou fragmentos contendo um roteiro do Alcorão e ele viu que tinham umas letras fantasmagóricas por trás do texto árabe do século VIII. Nelas, ele viu que eram trechos da bíblia em copta e se tratava na verdade do Livro do Deuteronômio do Antigo Testamento.

7 – Registro mais antigo de Algol

A estrela de Algol é, na verdade, composta por três sóis. Ela foi oficialmente descoberta em 1669, e é visto que os três sóis se movem ao redor dos outros fazendo com que a estrela brilhe. Mas um papiro estudado em 2015, pode sugerir que os antigos egípcios já sabiam dessa estrela primeiro.

O Calendário do Cairo era um documento que guiava os dias do ano e mostrava as datas auspiciosas para as cerimônias, avisos e atividades dos deuses. O que os pesquisadores descobriram foi que os dias positivos do calendário coincidiam com os dias mais brilhantes de Algol. Isso sugere que os egípcios foram os primeiros a descobrir sobre a estrela há 3.200 anos.

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