Curiosidades

7 pessoas que foram as últimas de suas espécies

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Cuidar do planeta, do meio ambiente, de animais e dos ecossistemas se tornou essencial, na rotina de muitos países. Educação e responsabilidade ambiental são assuntos em alta, nos últimos anos. Mesmo assim, existem vertentes que alegam que, aproximadamente, 10 mil espécies animais entram em extinção anualmente, em consequência da atividade humana. Além dessas, várias outras extinções aconteceram, tanto nos reinos animal e vegetal.

Ao longo da história, até mesmo várias culturas e tradições desapareceram. Algumas delas foram morrendo naturalmente, mas outras foram devastadas por guerras, doenças ou mudanças climáticas. E por vezes, a história de um povo pode ficar nos ombros de um único sobrevivente solitário. Mostramos aqui alguns desses casos.

1 – O último dos Shakers

Os Shakers eram uma seita religiosa da Inglaterra, que migrou para os Estados Unidos, um pouco antes da Revolução Americana. Eles tinham esse nome pela sua tendência de falar em línguas. Para eles, tanto os homens quanto as mulheres tinham sido feitos à imagem de Deus. E eles foram um dos primeiros movimentos religiosos, onde as mulheres tinham um papel importante.

Antes da Guerra Civil, existiam aproximadamente quatro mil shakers. Eles viviam em comunidade e se dedicavam ao artesanato, agricultura e oração. E a vida de um shaker exigia o celibato. Então, ela limitava seu crescimento aos novos convertidos. Depois da Guerra Civil, os números começaram a cair. Depois de 2011, existiam apenas três shakers vivos. Eles moram no Shabat Village, no Maine.

2 – A última tasmaniana

Truganini foi a última aborígene de sangue puro da Tasmânia. Seu povo morou na ilha da Tasmânia, por 45 mil anos. E foi quase completamente dizimado pela Guerra Negra. Esse foi um conflito prolongado entre eles e os colonizadores europeus. Os colonos mataram os aborígenes com armas e doenças. E restaram apenas 200.

George Augustus Robinson era um inglês bem intencionado, que queria salvar os tasmanianos, os levando para a ilha de Flinders. Ele contratou Truganini, para viajar com ele e ajudar na tradução. Mas Robinson desistiu da missão e abandonou Truganini. Ela e o resto de seu povo foram enviados para ilha de Flinders onde, eventualmente, cada um foi morrendo. E Truganini foi a única de seu povo que restou com vida.

3 – O último Navajo em Wupatki

O Monumento Nacional Wupatki, no Arizona, tem uma grande história. O lugar é habitado intermitentemente, há mais de 11 mil anos, por várias sociedades diferentes. Mais recentemente, ancestrais da tribo Hopi se estabeleceram na área. E depois, foram seguidos por uma tribo Navajo. E alguns deles estão lá, até hoje.

Em 1864, a maioria dos Navajos foi forçada a sair de Wupatki. Mas alguns voltaram para a área. E em 1924, o governo dos EUA declarou a área como um monumento nacional e somente os Navajos, que já moravam lá, poderiam continuar no local. E uma delas é Stella Peshlakai Smith, uma habitante que nasceu um mês antes da área ser fechada. E quando ela morrer, sua família terá que desocupar a propriedade. A menina será uma das últimas a viver em Wupatki.

4 – O último ninja

O professor universitário, diretor de museu e engenheiro, Jinichi Kawakami, diz ser o último dos lendários ninjas japoneses. Kawakami começou a praticar ninjutsu, quando tinha seis anos e foi crescendo com isso, até chegar a ser chefe do clã ninja Ban, que existe há 500 anos. O homem diz que as técnicas ninjas não têm lugar no mundo moderno. E por isso, ele não planeja em ter um sucessor.

Ele dirige o Museu Ninja de Igaryu, que coleta e preserva os pergaminhos ninjas secretos.

5 – O último Awang Batil

Awang Batil é uma arte antiga, ligada ao hábito de contar história da Malásia. Nela, o contador conta sua história, enquanto bate em um tambor de latão, ou batil. Normalmente, essa apresentação começa com a queima de incenso, para purificar a área. O contador usa várias máscaras e acessórios, para embelezar suas histórias.

Essa já foi uma tradição bastante popular na Malásia, mas tem desaparecido com o tempo. Atualmente, existe apenas um praticante vivo, cujo nome é Romli Mahmud. O homem, que já está na casa dos cinquenta anos de idade, não pretende ensinar mais ninguém a arte, pois não crê que isso teria resultados. Então, a tradição morrerá com ele.

6 – O último Don

No começo dos anos 2000, Nova York tinha os líderes das “Cinco Famílias” da Cosa Nostra, que comandavam a cidade. Mas o líder da aterrorizante família Gambino, John Gotti, morreu na prisão. Os chefes das famílias, Colombo e Genovese, foram presos. E o chefe da família Lucchese se tornou uma testemunha do governo.

O único, que sobrou, foi Joseph Massino, o chefe da família Bonanno. Assim, a mídia o apelidou de “O último Don”. Massino também se tornou uma testemunha do governo, para ajudar a indiciar o seu sucessor.

7 – O último Hakawati

Essa é outra tradição de contar histórias ligada a um grupo. Essa arte é feita com uma parte, onde se pretende contar histórias, e outra, onde se faz uma performance com o contador, usando adereços, sotaques e até contando com a participação do público, para contar histórias ligadas ao relato árabe. O último praticante de Hakawati está sempre no mesmo café e o público chegava a viajar para ir vê-lo.

Acredita-se que Abu Shadi seja o único hakawati restante na Síria. A maior parte de sua plateia é feita de homens, na casa dos sessenta anos de idade. Ele acredita que a arte está em declínio, porque o contador se conecta melhor com uma plateia recorrente. E depois que Shadi morrer, não terá mais quem faça o ritual continuar.

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