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7 vezes em que a censura tornou algo muito mais ofensivo

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Em muitos dos casos, a censura atua porque um material é considerado ofensivo ou muito sugestivo. Contudo, quando feito da maneira correta, a obra original é alterada para oferecer um produto “mais seguro”. No entanto, nem sempre é isso que acontece. Pensando nisso, separamos 7 vezes em que a censura tornou algo muito mais ofensivo.

Embora a ética e a praticidade da maioria das censuras sejam altamente discutíveis, há casos onde o propósito de “proteger” falhou completamente. Por isso, às vezes, é melhor deixar as coisas como estão. Pelo menos, assim, não se corre o risco de piorar a situação.

1 – South Park: Maior, Melhor e Sem Cortes

Em seu título original, o filme de South Park deveria se chamar South Park: All Hell Breaks Loose (South Park: Todos os Demônios Estão à Solta, em tradução livre). No entanto, caso o título fosse mantido, o filme deveria mudar sua faixa classificativa. Ao invés disso, o título foi alterado para South Park: Maior, Melhor e Sem Cortes. Agora, ao invés de falar em “inferno”, o título era dedicado a uma piada com pênis.

2 – Sticky Fingers, dos Rolling Stones

Em seu álbum de 1971, Sticky Fingers, os Rolling Stones apresentavam alguém com jeans justos e um zíper que você realmente podia abrir. No entanto, a capa não foi bem aceita na Espanha. Por isso, foi substituída por mãos verdadeiramente molhadas, que não eram explícitas, mas se tornaram muito mais sexuais.

3 – Elvis Presley

Em 1957, Elvis Presley foi ao programa de TV de Sullivan. Mas como uma exigência da emissora, ele deveria apenas ser filmado da cintura para cima. Por isso, por mais que o público de casa não visse os movimentos e ações de Elvis, eles podiam imaginar o que estava acontecendo pelas reações de quem estava no estúdio.

4 – Hi, Hi, Hi, por Paul McCartney

Na música “Hi, Hi, Hi”, Paul MaCartney diz “prepare-se para meu polígono”. Entretanto, o duplo sentido da linha, referenciando seu pênis, não pegou bem para seu produtor. Por isso, a frase foi alterada para “prepare-se para minha arma corporal”, deixando ainda mais claro o duplo sentido. Além disso, a história da música, proibida na Inglaterra, fez com que ela fosse um verdadeiro sucesso na América.

5 – Madonna: Erotica

Com o tempo, Madonna acabou ganhando uma certa fama de “garota má”. Assim, em 1992, um videoclipe do álbum Erotica chamou a atenção com representações de sexo de nudez. Por isso, o videoclipe foi banido da MTV. Mas isso só ajudou a aumentar sua popularidade e a exposição de Madonna, fazendo, inclusive, com que o clipe fosse um sucesso de vendas como VHS.

6 – Buffy, a Caça-Vampiros

Entre vampiros e demônios, Willow, uma amiga de Buffy, acaba descobrindo que se sente atraída por mulheres. No entanto, a série não podia mostrar duas mulheres se beijando, mesmo que sempre mostrando que isso acontecia entre Willow e Tara. Contudo, um episódio musical serviu para a personagem cantar de Willow cantar letras como “você me faz completa” e até cantando sobre orgasmos que havia tido. Com isso indo a ar, pode ser que os executivos do canal apenas preferissem um beijo entre as personagens.

7 – Fire Emblem: Awakening

Dentro e fora dos jogos, é difícil pensar em uma empresa que tenha recorrido mais à censura do que a Nintendo e não foi diferente com o jogo Fire Emblem: Awakening, lançado para Nintendo 3DS. Em uma cena da versão americana do jogo, uma personagem está vestindo sua calcinha. No entanto, para censurar a cena, uma cortina foi coloca sobre a personagem. Mas a ideia pode não ter funcionando, já que boa parte do que deveria ser escondido ainda está à mostra e a cena se tornou ainda mais sugestiva.

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