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Bebês inspiram células cancerosas durante o parto vaginal em caso extremamente raro

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Gerar um filho e dar à luz uma nova vida é uma das emoções mais intensas que alguém pode viver na vida. Gravidez é o período de crescimento e desenvolvimento de um ou mais embriões no interior do útero da mulher. A data provável para um bebê nascer, de acordo com a Organização Mundial de Saúde, é 40 semanas depois do primeiro dia da última menstruação. Um bebê que nasce de 37 semanas é considerado prematuro, após a 42º semana, pós-termo. Nos dois casos, os riscos de complicações aumentam muito.

Mas ainda existem outras complicações, que podem acontecer na hora de uma mulher dar à luz ou então surpresas que ninguém estava esperando. Uma coisa que pode acontecer, mas é rara, é um bebê contrair câncer da mãe.

De acordo com as estimativas dos pesquisadores, a transmissão do câncer materno para o filho talvez aconteça duas vezes em cada milhão de nascimentos de mães com câncer. Quando isso acontece, as células doentes são passadas para o bebê através da placenta.

Infecção

Contudo, essa não é a única forma de uma mãe com câncer infectar seu filho sem saber. Um novo estudo, feito por pesquisadores no Japão, diz que a transmissão vaginal de células cancerosas de mães com câncer cervical para os bebês pode acontecer no momento do nascimento.

“A transmissão de mãe para filho do tumor no canal do parto durante o parto vaginal também é teoricamente possível. Se a mãe tem câncer cervical, o bebê pode ser exposto a células tumorais nos fluidos do canal do parto e pode aspirar células tumorais para os pulmões”, explicaram os pesquisadores, que foram liderados pelo oncologista pediátrico Ayumu Arakawa do National Cancer Center Hospital de Tóquio.

O vetor que, até então era desconhecido, que é inalar o câncer logo nas primeiras respirações, pode ser o responsável por dois casos não relacionados de câncer de pulmão pediátrico. Os casos foram diagnosticados em dois jovens do sexo masculino. Um de 23 meses e outro de seis anos.

Nos dois casos, os pacientes foram para o hospital com sintomas da doença. O de 23 meses estava com tosse, e o de seis anos com dor no peito. E as tomografias dos dois revelaram tumores cancerígenos nos pulmões dos meninos. Felizmente, os dois foram tratados com sucesso.

Parto

Por mais que seja impossível saber com certeza como os meninos desenvolveram tumores cancerígenos, os pesquisadores tem uma causa mais provável. No caso do menino de 23 meses, a mãe dele não tinha recebido a vacina contra o papilomavírus humano (HPV) e recebeu o diagnóstico de câncer cervical três meses depois do nascimento do seu filho.

E na análise feita do tecido do tumor cervical dela e do pulmonar do seu filho, foi visto a semelhança no perfil do gene na forma de determinadas mutações e alelos. Além da falta do cromossomo Y. O que sugeria que o câncer tinha vindo diretamente da sua mãe.

Assim como no caso do tumor do menino de seis anos que tinha as mesmas assinaturas genéticas do câncer cervical da sua mãe.

Raridade

E baseado em todos os precedentes, os pesquisadores concluíram que o câncer de pulmão dos dois meninos foi causado pela transmissão de tumores cervicais das mães das crianças.

“O padrão peribrônquico, relacionado às vias aéreas do sistema respiratório, de crescimento do tumor em ambas as crianças sugeriu que os tumores surgiram da transmissão vaginal de mãe para filho por aspiração de fluidos vaginais contaminados com tumor durante o parto”, concluíram os pesquisadores.

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