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Bitcoin chegou ao seu maior preço esse ano

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Certamente, você já ouviu falar sobre Bitcoin. Ele é uma espécie de criptomoeda descentralizada, que opera em um meio online. Apresentada ao mundo no ano de 2008, ela vem crescendo exponencialmente e hoje vale milhões de reais. O mercado de Bitcoin já ultrapassa um trilhão de dólares.

Nos últimos seis dias, o Bitcoin viu uma alta em seu preço, e na madrugada dessa segunda-feira ele bateu sua máxima de 2022, mesmo que brevemente. No momento, a criptomoeda chegou a ser negociada por 47,5 mil dólares, equivalente a 227 mil reais. Depois de um pouco mais de 10 horas de atingir esse pico, a cotação da moeda já deu uma leve caída.

Esse movimento visto pelo Bitcoin acompanha o avanço do preço em ativos globais que está sendo visto nos últimos dias. Ele está acontecendo pelas perspectivas de uso da Rússia aceitar criptomoedas como forma de pagamento por gás e combustível. Além também de uma maior liquidez geral de ativos vista por conta do aumento da taxa de juros nos EUA desde 2018.

Bitcoin

Yahoo

Na visão dos especialistas de mercado, essa tendência é a chance do Bitcoin crescer mais ainda seu valor nas próximas semanas. Segundo os analistas da empresa suíça Crypto Finance AG, as possíveis altas podem fazer o valor do Bitcoin chegar a 53 mil dólares, ou 253,3 mil reais.

Entretanto, uma boa parte dos entusiastas do mercado ainda recomendam ter um certo cuidado, e que o mercado deve ser acompanhado nos próximos dias para realmente ver se essa recuperação do valor irá ser uma coisa duradoura ou se não se apresentará como apenas uma tendência temporária.

Alta

Parmais

O curioso foi que o Bitcoin não é a única criptomoeda que está tendo alta nos últimos dias. O Ethereum, também no mesmo período dos últimos seis dias, também subiu 6,1%. Na tarde da segunda-feira dessa semana estava sendo negociado por mil dólares, o equivalente a 16,7 mil reais.

Até mesmo criptomoedas menores viram essa alta, como por exemplo as altcoins, que também na segunda-feira viram vários exemplos de alta de dois dígitos em seu valor. Como por exemplo, a Filecoin, com um aumento de 27%, e a Ziliga, com 22%.

Ressalva

Oficina da net

Por mais que o Bitcoin tenha revolucionado o mercado, o foco dessa criptomoeda está mudando para os enormes requisitos de energia que são necessários para que ela seja sustentada. Isso já que a energia total consumida pelo processo de mineração de Bitcoin pode chegar a 128 terawatt-hora (TWh), segundo o Cambridge Bitcoin Electricity Consumption Index ( CBECI ), que é um compilado por pesquisadores da Universidade de Cambridge. Isso representa 0,6% da produção total de eletricidade do mundo. Isso já é mais do que todo o consumo da Noruega.

“Esses números podem parecer grandes quando comparados a países de médio porte ou tecnologias emergentes como veículos elétricos (80 TWh em 2019). Mas pequenos quando comparados a outros usos finais, como ar-condicionado e ventiladores”, disse George, analista da Agência Internacional de Energia Kamiya.

Para se ter uma ideia, em 2019, toda a operação do Google consumiu 12,2 TWh, e todos os data centers do mundo, exceto os que exploraram Bitcoin, juntos consomem aproximadamente 200 TWh por ano.

Nesse ponto, os defensores do Bitcoin, o rápido desenvolvimento de energia renovável nos setores de usinas quer dizer que a criptomoeda acaba tendo um efeito moderado sobre o meio ambiente.

Contudo, os pesquisadores da Universidade do Novo México estimaram, em 2019, que antes de ter esse recente aumento no preço, que cada dólar de valor criado pelo Bitcoin gerava 49 centavos de danos à saúde e ao meio ambiente nos EUA.

Por tudo isso, à medida que a popularidade e o preço do Bitcoin cresce, seus críticos e pontos problemáticos também ficam mais em evidência.

Fonte: Yahoo, Science Alert 

Imagens: Yahoo, Parmais, Oficina net

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