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Inventor do bitcoin permanece desconhecido até os dias de hoje. Entenda o mistério

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A história do bitcoin é bastante interessante, já que a moeda representou a transformação mais impactante do mundo financeiro nos últimos anos. Entre tantas características surpreendentes, chama atenção o fato de que, até hoje, o inventor do bitcoin não teve sua identidade revelada.

Satoshi Nakamoto é o nome por trás da invenção. Com o passar dos anos, ele se tornou um dos homens mais ricos do mundo, já que, além de fundador da moeda, ele é dono de uma conta com 980 mil bitcoins. As especulações acerca de Satoshi Nakamoto são diversas, já que, apesar do nome, ninguém nunca conseguiu provar quem é ele.

Quando o bitcoin se tornou mais conhecido, diversos meios de comunicação passaram a investigar quem seria a pessoa por trás do pseudônimo japonês. Em 2010, Satoshi enviou uma mensagem de despedida ao grupo de discussão de programadores do bitcoin dizendo que deixaria o projeto para se dedicar a um outro. Desde então, ele nunca mais retornou. Sua conta com os 980 mil bitcoins permanece intacta, assim como sua identidade.

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Como surgiu o bitcoin?

A primeira vez que o termo “bitcoin” apareceu foi em novembro de 2008, quando uma pessoa assinou, como Satoshi Nakamoto, um artigo intitulado “bitcoin: A Peer-to-peer Electronic Cash System” em um grupo de discussão sobre moedas digitais. Dois meses antes, o domínio bitcoin.org foi registrado.

Em janeiro de 2009 foi lançado o código do software por trás da criptomoeda e Nakamoto minerou o primeiro bloco de bitcoins. Essa teria sido a primeira aparição da moeda no mercado.

Nos primeiros anos, sem tanto valor de mercado, o bitcoin começou a ser usado amplamente no mercado negro e em fóruns na deep web. Muitas vezes, o bitcoin era utilizado até mesmo como moeda de troca para a compra de mercadorias ilegais, como drogas e armas. Mas esse cenário mudou com o passar do tempo.

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A ideia por trás da invenção de Nakamoto era criar uma espécie de moeda que acabasse com os intermediários e facilitasse qualquer tipo de transação. Além disso, objetivava que a moeda pudesse ser usada no dia a dia para pagar os mais diversos tipos de conta, como almoços em restaurantes, por exemplo.

Isso ainda não acontece, uma vez que poucos estabelecimentos aceitam bitcoins (em 2018 eram cerca de 150 no Brasil, de acordo com o site Coinmap.org). Apesar do bitcoin já ser mais comum nos dias atuais, ainda não há discussões em vigor acerca da implementação da moeda de forma ampla para, um dia, substituir o dinheiro convencional.

Quantidade máxima de bitcoins no mundo

O número de bitcoins nunca ultrapassará a marca de 21 milhões de criptomoedas. Esse foi o “teto” estabelecido por Satoshi Nakamoto. Além disso, essa é uma característica que diferencia o bitcoin de uma moeda tradicional.

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Afinal de contas, dependendo da economia, o Banco Central de um país autoriza a impressão de mais dinheiro, o que pode resultar em um aumento da inflação, por exemplo. No caso do bitcoin, isso não pode acontecer. Atualmente, cerca de 17 milhões de bitcoins estão em circulação, enquanto o restante ainda não foi minerado.

Satoshi removeu seu nome do software do bitcoin

Ao decidir sair do projeto, o criador da criptomoeda, Satoshi Nakamoto, “encerrou” formalmente o bitcoin, removendo seu nome da reivindicação de direitos autorais do software. O código foi deixado para todos os “desenvolvedores do bitcoin”, que já atuavam no projeto anteriormente.

Mesmo que as motivações por trás da saída do projeto ainda sejam um mistério, Satoshi conseguiu manter a maior parte de seus segredos bem guardados, assim como sua identidade. Considerando que ela não foi descoberta até hoje, é possível que a verdadeira identidade do criador do bitcoin jamais seja revelada, visto que ele se “aposentou” do projeto.

Fontes: Fintech e Forbes

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