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Casal resgata “cachorro” mas descobre que o pet era um animal selvagem

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É sempre louvável quando alguém vê um filhote de cachorro na beira de uma rodovia e o resgata. No entanto, no dia 2 de maio, essa nobre ação virou um problema de saúde pública nos Estados Unidos.

Um casal de Massachusetts encontrou um “cãozinho” nas margens de uma rodovia no município de Barnstable. Em um impulso de caridade, a dupla levou o animal para casa a fim de encontrar um novo dono. Porém, o pet começou a ter comportamentos de uma espécie não muito domesticável.

Fonte: Cape Wildlife Center

Animais na pista!

Era segunda-feira quando um marido e uma esposa trafegavam pelas belas estradas do estado de Massachusetts. Então, na altura da cidade de Barnstable, eles perceberam que havia um animalzinho andando perdido pela beira da estrada.

Preocupados com o futuro daquele ser, o casal colocou o bicho dentro de seu carro e o levou para dentro de casa. Em seguida, iniciaram uma busca por um novo lar ao indivíduo que eles pensavam ser um cachorro.

Todavia, ali naquele convívio temporário, a dupla percebeu que seus comportamentos não eram tão fofos quanto o de um cãozinho filhote. Logo, começou a surgir a desconfiança de que eles poderiam ter se enganado sobre a espécie que levaram para dentro de seu lar.

Fonte: bill emrich

Os americanos não quiseram esperar o bicho crescer para descobrir. Imediatamente, eles acionaram o Centro de Vida Selvagem, o qual fez a identificação do novo companheiro do casal. Após a análise, os especialistas perceberam que não se tratava do melhor amigo do homem. Ao contrário, o ser humano que chegasse perto demais poderia desenvolver sérios problemas de saúde.

Pelas dicas dadas, acreditamos que você já tenha alguns palpites sobre a estirpe do pet. Nesse sentido, acertou quem sugeriu que o “cachorro” era na verdade um coiote. Apesar dessa espécie ser da mesma família que os nossos fiéis cãozinhos, sua convivência com pessoas não é segura.

Uma confusão de dar raiva! 

Basicamente, um ser humano precisa evitar ao máximo ser mordido, arranhado ou lambido por um coiote. Este animal é um forte vetor de raiva, doença que pode levar o sujeito à morte.

De início, os sintomas incluem perturbações de sono, inquietação, aumento de sensibilidade ou queimação no lugar da mordida. Em seguida, começa um período de alucinações e febres, as quais duram por volta de três dias. Posteriormente, instala-se um quadro de convulsões constantes.

Fonte: Gerd Altmann

Nesse sentido, o casal americano teve sorte, pois o “cachorro” que eles levaram para casa testou negativo para o vírus da raiva. Em caso de resultado positivo, as autoridades precisariam sacrificar o animal, a fim de impedir que a doença se alastrasse.

Em síntese, a prevenção contra a raiva envolve ações comuns do dia a dia que impactam na coletividade. A principal delas é levar o pet para vacinar uma vez por ano. Além disso, é dever de todos notificar as autoridades caso algum animal da vizinhança apresente sinais estranhos. Todavia, vale lembrar da importância de não tomar medidas precipitadas sem a avaliação de um profissional sobre a existência do vírus da raiva no bicho.

No que se refere às ações individuais, é sempre importante evitar tocar em animais estranhos, principalmente se eles estiverem feridos ou doentes. Além disso, se você se deparar com uma briga de animais ou gatos, nem pense em separar. No meio do confronto, pode sobrar arranhões e mordidas para você, o que lhe transmitiria a doença.

Por fim, chegamos à lição que o casal americano recebeu sem querer: não devemos jamais tirar animais silvestres de seus habitats naturais, ainda que você seja um bom pai ou mãe de pet.

~Fonte: Amo Meu Pet, Biblioteca Virtual em Saúde.

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