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Celular protege policial de tiro de fuzil em Guarapuava (PR)

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Quebrar a tela do celular não é uma das experiências mais agradáveis. Afinal, isso prejudica o uso do aparelho e ainda por cima o desvaloriza na hora de uma futura venda. No entanto, no caso do policial militar Wendler, o dano material foi o menor dos males.

Ele estava em uma viatura que foi encurralada e alvejada por criminosos em Guarapuava, cidade paranaense a 252 km de distância da capital Curitiba. O caso ocorreu durante um mega assalto a uma empresa de transporte de valores. Por sorte, Wendler estava com o celular no bolso da farda no exato local em que um tiro de fuzil o atingiu. Dessa forma, o dispositivo amorteceu o disparo e garantiu que o homem pudesse sair do confronto com vida.

Fonte: Youtube / Reprodução

Celular à prova de balas

Na noite de domingo (17), três policiais saíram do 16º Batalhão da Polícia Militar (BPM) de Guarapuava para mais uma ronda. Porém, pouco tempo após se colocarem nas ruas, um grupo de assaltantes os surpreenderam.

Os criminosos faziam parte de um mega assalto que estava acontecendo a uma transportadora de valores da cidade. Nesse sentido, a abordagem à  viatura fazia parte de uma tática para suprimir quem poderia atrapalhar a ação criminosa.

Sendo assim, os assaltantes fuzilaram o carro e acertaram todos os três policiais que estavam a bordo. Porém, cada um se feriu em uma intensidade diferente. O policial Wendler foi o que menos se machucou, destino que poderia ser muito diferente caso seu celular estivesse em outro bolso da farda.

Afinal, o aparelho amorteceu um tiro de fuzil que tinha o peito dele como destino. Graças a essa barreira, o policial continuou vivo e buscou ao máximo dirigir a viatura para fora do tiroteio, já que seus dois companheiros estavam gravemente feridos.

A propósito, um dos pneus do carro furou durante os disparos. Mesmo assim, Wendler conseguiu se mover até o Hospital São Vicente de Paula, em Guarapuava. Lá, a prioridade era prestar socorro a Ricieri Chagas, o policial que mais se feriu no tiroteio.

Ricieri tomou um tiro na cabeça e está internado em uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI). Na tarde desta quarta-feira, ele vai passar por uma cirurgia de transfusão de sangue.

Além dele, outro com ferimentos severos é José Douglas Bonato. Na ação, o agente quebrou sua perna e, mesmo assim, saiu rastejando do veículo para se esconder em uma região de mato. Lá, o policial se cuidou através do uso de um torniquete, um utensílio militar que estanca sangramentos.

Assalto mal sucedido

Em síntese, o ataque aos policiais aconteceu ao mesmo tempo em que um assalto era realizado a uma transportadora de valores de Guarapuava. Na noite de domingo (17), 30 criminosos invadiram a cidade de 180 mil habitantes e fecharam todos os acessos a ela com veículos incendiados.

Além disso, os assaltantes fizeram vários moradores de reféns durante a ação. Nesse sentido, a polícia militar local pediu o apoio do Exército, o qual colocou carros blindados nas ruas de Guarapuava para enfrentar o bando. Após mais de cinco horas de pânico, os assaltantes fugiram sem levar o dinheiro da transportadora de valores.

Em seguida, a equipe policial perseguiu os bandidos, e assim, começou um novo tiroteio, dessa vez na zona rural do município. Desde então, os agentes de segurança estão adentrando nas fazendas à procura dos assaltantes.

Até o momento, as buscas já encontraram um carro usado pelos assaltantes a 100 km de Guarapuava. Juntamente com o veículo, os policiais se depararam com armas de fogo e capacetes balísticos. Conforme se aproxima a realização da captura, a Secretaria de Segurança Pública do Paraná colocou três helicópteros para auxiliar na perseguição.

Fonte: Metrópoles, g1.

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