Conheça a história do táxi

Antes do surgimento dos aplicativos de transporte, aqueles que precisavam de uma locomoção rápida e exclusiva recorriam aos táxis. Essa forma de transporte é conhecida por ser amada e odiada na mesma medida.

Veja abaixo a história do táxi e o porquê de ele se chamar assim.

História

Foto: Prefeitura Rio

O táxi apareceu na história quando foram aplicadas taxas à sua utilização por meio de taxímetros. No entanto, o serviço de transportar pessoas é quase tão antigo como a civilização. 

O primeiro serviço deste gênero surgiu com a invenção do riquexó, carro de duas rodas puxado por um só homem. Esse meio de transporte era exclusivo das elites, que possuíam escravos para puxar esses carros.

Já os primeiros táxis motorizados apareceram em 1896 na cidade alemã de Estugarda. No ano seguinte, Freidrich Greiner abriu uma empresa concorrente, na mesma cidade. Os carros de Greiner eram equipados com um sistema inovador de cobrança – o taxímetro.

A implantação dos táxis foi generalizada em 1907. Neste ano, a cidade de Paris, na França, obrigou, por lei, todos os carros de aluguel a possuir taxímetro. 

Antes da Primeira Guerra Mundial, todas as grandes cidades europeias e americanas tinham serviço de táxis legais e pintados com esquemas de cores diferentes. 

Após isso, as alterações foram poucas. Na maioria das vezes, são realizadas apenas algumas alterações nos aparelhos possuídos pelos carros, como rádios e aparelhos de ar-condicionado.

Táxi no Brasil

Foto: Ronny Santos /Folha Press

Os táxis chegaram no Brasil perto da época em que surgiram os primeiros modelos ao redor do mundo. Toda a frota que rodava em território nacional era importada. Os principais modelos eram da Chevrolet, Ford, Dodge e Plymouth fabricados entre meados da década de 1930 e 1953.

Porém, isso mudou em 1958, quando a produção nacional de veículos era um orgulho para os brasileiros, produzindo desde os Romi-Isetta até a caminhões scania. Nesse ano foi fabricado o primeiro veículo quatro rodas feito no Brasil, o DKW-Vemag.

A origem da palavra táxi

Foto: Stockphotos

A palavra táxi possui uma história que remota o século XIX, época em que era muito comum pequenas carruagens de aluguel chamadas cabriolés (duas rodas, um cavalo, conversível), que na França e na Inglaterra se chamava Cabriolet. Na Inglaterra, a palavra foi reduzida para CAB e o cocheiro era chamado de CABBY.

No fim do século XX inventou-se um aparelho mecânico para possibilitar o pagamento do uso dos cabriolés dependendo da distância. O aparelho foi chamado de “taxímetro” (taximeter). Os cabriolés que possuíam o objeto eram chamados de “taximeter cab”, nome depois reduzido para “taxicab”. Com esse processo de abreviação foi inventada a palavra “táxi”.

Com o surgimento do automóvel, a mesma terminologia foi transferida para as “carruagens sem cavalo”. Nos EUA seguem sendo usados os termos cab, taxicab e táxi.

Como citado, o antigo cocheiro era conhecido como “cabby”, mas este termo foi substituído por “taxi driver”.

No Brasil, o antigo cocheiro virou Chofer de Praça, Chofer de Táxi e atualmente são chamados de Motoristas de Táxi ou simplesmente taxistas.

Musk promete táxi-robô da Tesla

Foto: Divulgação

A Tesla vai produzir um táxi autônomo “dedicado” que “parecerá futurista”, de acordo com o presidente-executivo da companhia, Elon Musk. No entanto, não foi definido um prazo.

“Grande escala. Autocondução total. Haverá um robô-táxi dedicado”, disse o trilionário.

Vale lembrar que Musk já havia afirmado, em 2019, que o táxi-robô, sem motorista humano, estaria disponível em alguns mercados dos Estados Unidos em 2020. Em janeiro, ele afirmou que ficaria “chocado” se a Tesla não alcançasse a direção autônoma completa este ano.

De acordo com o empresário, a Tesla expandirá a versão beta do recurso de “Autodireção Completa” para todos os assinantes norte-americanos dos serviços de atualização da montadora este ano.

A Tesla atualmente vende sistemas avançados de assistência ao motorista por 12 mil dólares. A montadora destaca que o software não torna seus veículos totalmente autônomos e que eles ainda precisam de supervisão de motoristas.

A versão beta do sistema, lançada no final de 2020, tem como meta permitir que os carros naveguem melhor pelas ruas de uma cidade. Em janeiro, ele havia sido instalado em aproximadamente 60 mil veículos nos Estados Unidos.

Fonte: Reparação Automotiva, Adetax, Mix Vale