À parte de discussões humanitárias que questionem a lógica do Código de Hamurabi, a pena de morte é usada como uma forma final de manter a sociedade teoricamente segura, e existe em diversas sociedades há milênios. Apesar disso, os métodos utilizados são variados e ligados às tradições religiosas de cada país, o que comprova que o simples desaparecimento instantâneo desse tipo de prática seria algo extremamente improvável – uma vez que faz parte da própria cultura de certas etnias.

Entre decapitação, apedrejamento, enforcamento e eletrocução estão outros métodos igualmente perturbadores e dolorosos de morrer, que listamos pra vocês a seguir:

Eutanásia

A famosa injeção da morte é considerada um método “humanitário” de matar alguém, se é que isso faz algum sentido. É usada nos EUA, China, Guatemala, Tailândia, Taiwan e Vietnã, decorrente de crimes como o homicídio, estupro, terrorismo e traição ao país. Apesar da suposta resposta indolor, há casos em que pacientes ficaram por até 25 minutos estribuchando envenenados antes de morrerem.

Eletrocução

A temida cadeira elétrica é usada nos EUA, com assassinos, terroristas, espiões, genocidas e pessoas que tentam matar ou matam testemunhas/jurados da corte. Foi substituído pela injeção letal, considerada menos dolorosa para quem vai morrer.

Apedrejamento

Essa cruel forma de matar alguém é antiquíssima no mundo árabe, tanto que aparece frequentemente na Bíblia. Até hoje utilizada em países como o Irã, Paquistão e Somália, é usada para punir o adultério. Homens são enterrados até a cintura e mulheres até o pescoço, e a primeira pedra é jogada pela testemunha ou pelo próprio juiz. Se o condenado conseguir fugir do buraco antes de morrer sua pena está anulada, o que, como podemos imaginar, não deixa a mulher numa situação muito boa.

Decapitação

Usado na Arábia Saudita e Irã, essa é também uma das principais escolhas dos chamados terroristas, extremistas de grupos como a Al Qaeda e outras facções criminosas árabes. Geralmente é usada uma espada, e é pena para crimes de homicídio, estupro, falsa profecia, feitiçaria, assalto à mão armada, homossexualidade e adultério. Ou seja: não vá para esses países.

Fuzilamento

Esse método, famoso em filmes de época, ainda é usado na China, Bielorrússia, Coreia do Norte, Emirados Árabes, Iêmen, Taiwan, Vietnã e Somália. Pode ser sentenciado para assassinos, pessoas que traíram a pátria, terrorismo que causou mortes, adultério, estupro, ofensas militares e até mesmo homossexualidade. Em cada país há pequenas variações, de modo que os condenados podem ser mortos com tiros no rosto, nuca ou corpo, por um ou vários soldados.

Enforcamento

Mais antiga ainda, essa maneira de punição continua sendo usada no Afeganistão, Bangladesh, Botsuana, Índia, Irã, Iraque, Japão, Paquistão e Sudão. Geralmente, é associada a crimes de homicídio, terrorismo, adultério e sequestros. Já biblicamente, está relacionado à corrupção moral e à traição de Judas.

De acordo com a Anistia Internacional, o ranking de 2013 para número de execuções foi o seguinte:

China: 3 mil

Irã: 369

Iraque: 169

Arábia Saudita: 79

EUA: 39

Somália: 34