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Segundo estudos, Parkinson é resultado de duas doenças e não apenas de uma

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Infelizmente, estamos expostos a diversos tipos de doenças no decorrer da vida. O corpo humano é muito frágil diante de vários males que podem agir de dentro para fora ou o contrário. Os hospitais estão cada vez mais cheios de pessoas com doenças complexas, como câncer, AIDS e diversos outros. Por esse motivo, cientistas do mundo inteiro dedicam suas vidas em busca de soluções. Essas doenças são constantemente estudadas e cada vez mais revelam segredos que podem nos ajudar a lidar com cada uma. Recentemente, estudiosos apontaram que a doença de Parkinson, na verdade são duas doenças e não apenas uma como pensamos a vida inteira.

Os cientistas da Universidade de Aarthus, na Dinamarca, publicaram um artigo na quinta-feira (24). Esse foi publicado no periódico Brain. No documento, eles defendem que o mal de Parkinson não é apenas uma, mas sim duas doenças. Para os estudiosos, isso explica por que os sintomas variam tanto de pessoa para pessoa e ainda destaca a importância da medicina personalizada. Confira conosco mais detalhes sobre esse estudo e surpreenda-se com tudo. Aproveite para compartilhar com seus amigos desde já e, sem mais delongas, vamos lá.

Parkinson é, na verdade, a junção de duas doenças

A doença de Parkinson é caracterizada pela lenta deterioração do cérebro devido ao acúmulo de alfa-sinucleína. Essa é uma proteína que danifica os neurônios. Isso leva a movimentos lentos e bastante rígidos que muitas pessoas já associam à doença. Nesse estudo, os pesquisadores usaram técnicas avançadas de PET scan, além de ressonância magnética para examinar pacientes com a condição e pessoas que apresentam alto risco de desenvolvê-la.

De acordo com os cientistas, a análise indicou que, em determinados casos, o Parkinson atingiu o cérebro antes dos intestinos e do coração. Enquanto isso, em outros pacientes, ocorreu o processo inverso. “Até agora, muitas pessoas consideravam a doença relativamente homogênea e a definiam com base nos distúrbios clássicos do movimento. Mas, ao mesmo tempo, ficamos intrigados sobre o porquê de existir uma diferença tão grande entre os sintomas dos pacientes”. Essa foi uma afirmação de Borghammer, um dos pesquisadores. “Com esse conhecimento, os diferentes sintomas fazem mais sentido. É também nessa perspectiva que as pesquisas futuras devem ser vistas”.

As doenças são referidas pelos cientistas como “corpo inteiro” e “cérebro primeiro”. Sobre o corpo, pode ser particularmente interessante estudar a composição das bactérias nos intestinos. Isso já foi apontado em pacientes com Parkinson. Eles têm microbiota diferente quando comparado com pessoas que não sofrem da doença. Agora, é possível examinar fatores de risco e fatores genéticos da doença. O próximo passo é estudar se o Parkinson pode ser tratado cuidando dos intestinos. Cogitam fazer transplante de fezes ou de outras maneiras para afetar o microbioma.

E aí, o que você achou dessa matéria? Sabia da existência desse estudo? Comente então pra gente aí embaixo e compartilhe com seus amigos. Vale lembrar que o seu feedback é extremamente importante para o nosso crescimento.

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