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Esse robô vestível ajuda a pessoa a caminhar

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Conforme o tempo vai passando, os robôs vão ficando cada vez mais inteligentes. Isso pode ser visto em alguns deles que até conseguem aprender a tomar decisões sozinhos. Atualmente, eles podem fazer coisas que antes eram imaginadas possíveis somente nos filmes de ficção científica. Dentre todas as coisas, o robô pode mudar a vida de pessoas com algum tipo de problema.

Esse é o caso desse robô introduzido pelos pesquisadores da Universidade Chung-Ang, na Coreia do Sul. Ele é vestível e foi projetado para conseguir ajudar as pessoas que tem dificuldade de andar seja por conta do envelhecimento, fraqueza muscular, cirurgias feitas ou condições médicas.

Esse robô consegue melhorar o equilíbrio e também diminuir a energia necessária para caminhar ao mesmo tempo. Isso porque, no estudo para a criação dele, os pesquisadores supuseram que o esforço da caminhada podia ser diminuído através do uso de robôs vestíveis que pudessem simular a função do quadril.

Por conta do design único do robô ele pode “substituir” parte dos esforços que as pessoas fazem quando caminham.

Robô

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“O robô vestível opera com base no princípio de que a eficiência da caminhada pode ser melhorada apoiando os movimentos laterais do corpo. À medida que avançamos, o centro de massa do nosso corpo muda de um lado para o outro para manter o equilíbrio. Durante esta fase, os músculos abdutores do quadril estão envolvidos. Nosso dispositivo auxilia esses músculos, tornando mais fácil para o usuário recuperar seu centro de massa com menos esforço”, explicou Giuk Lee, um dos pesquisadores que participou do estudo.

O desempenho do robô foi avaliado tanto em simulações como em experimentos reais, e os resultados foram bastante promissores. Para se ter uma ideia, o robô diminuiu o custo metabólico da caminhada em 11,6% quando comparado com a caminhada normal sem nenhuma ajuda. Além disso, ele também foi capaz de melhorar a estabilidade e o equilíbrio.

Essa criação pode ser bastante útil para idosos, pacientes que passaram por cirurgias nas pernas ou no quadril e qualquer pessoa que tenha dificuldade para caminhar. “No futuro, será importante explorar como isso pode ajudar aqueles com mobilidade limitada”, conclui o estudo.

Ajuda

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Assim como esse robô tem o objetivo de ajudar as pessoas que tem dificuldade em andar, outras criações também tem o mesmo objetivo, mas para questões diferentes. Como por exemplo, esses  robôs para ajudar idosos em suas atividades diárias. Esse projeto é uma parceria da USP com a IBM, Fapesp, e o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico.

De acordo com o jornal da USP, os pesquisadores da Escola de Artes, Ciências e Humanidades (EACH), estão trabalhando junto com os alunos de Sistema de Informação e Gerontologia, que é a área responsável pelos estudos biológicos, psicológicos e sociais dos idosos.

“Pensamos que seria um bom ambiente para fazer o desenvolvimento da pesquisa, porque teríamos profissionais e pesquisadores que entendem tanto da programação de robôs sociais quanto da interação com idosos”, disse Sarajane Marques, integrante do grupo de pesquisa da EACH.

Com essa parceria, eles estão desenvolvendo três projetos de robôs para ajudar os idosos. Os pesquisadores estão usando equipamentos da Asus e da Human Robotics, que é uma empresa nacional de robôs com foco em autoatendimento.

O primeiro projeto que o jornal da USP divulgou tem foco em ajudar os idosos que têm um grau leve de demência e estão em casas de repouso. Nesse caso, o foco dos robôs é ajudá-los através de atividades lúdicas.

O segundo projeto tem como foco os idosos que moram sozinhos e têm um quadro de depressão. Para esses casos, os robôs vão ajudar no momento da avaliação preliminar a respeito do grau de depressão que eles apresentam. Eles farão isso através de tarefas lúdicas e aplicação de protocolos.

“O robô não fornece um diagnóstico porque essa é a função dos profissionais da área da saúde. Apenas indica o nível da doença de forma preliminar e, com isso, pode-se encaminhar a pessoa aos devidos cuidados, incluindo a confirmação do diagnóstico profissional”, disse Marcelo Fantinato, docente que faz parte do grupo de pesquisa da EACH.

Já o foco do terceiro projeto é entender a interação entre os idosos e a tecnologia. De acordo com Sarajane, nesses casos os robôs irão analisar o nível de confiança que os idosos têm com relação à colocação dos robôs no seu cotidiano.

“Tivemos dois tipos de reações: uma muito positiva, com as pessoas querendo ter esses robôs em suas casas, e outra menos positiva, dizendo que eles não substituem relações humanas. No começo, é legal por ser uma novidade. E depois isso pode mudar”, pontuou Sarajane.

Esses testes começaram a ser feitos antes da pandemia, mas tiveram que ser pausados. Por conta disso, os resultados do estudo atrasaram. Agora, de acordo com o jornal, o resultado dessa interação entre idosos e robôs deve ficar pronta em 2023.

Fonte: Olhar digital

Imagens: Olhar digital

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