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Esse selo de 1856 é o objeto mais valioso do mundo e está à venda por 80 milhões de reais

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Segundo a velha máxima, dinheiro não traz felicidade, mas será que umas comprinhas não são capazes de animar até mesmo a mais triste das pessoas? E fazer compras pode ser uma ação feita das mais variadas formas. Ela depende do que você quer comprar, de onde você vai fazer as compras e, é lógico, do quanto você tem para gastar.

Claro que temos vários segmentos diferentes e possíveis de coisas para comprar. E uma coisa que pode nem passar pela cabeça das pessoas, ainda mais hoje em dia com a internet, é a respeito dos selos.

Selo

Isso mesmo, aquele papelzinho que as pessoas colocavam nas cartas que iam ser enviadas. E dentre todos os selos existentes existe o mais caro deles. O selo mais valioso do mundo deve ser vendido por até 15 milhões de dólares. O chamado “Guiana Inglesa One-Cent Magenta” foi criado em 1856, e atualmente, está em exibição em Londres.

Olhando de primeira, o selo pode parecer um pedaço de papel vermelho que teve um suco de groselha derramado em cima. Mas na realidade é, em termos de tamanho, peso e material, sem dúvida nenhuma o objeto mais valioso do mundo.

Quando esse selo for a leilão em junho, é esperado que ele seja vendido entre 10 e 15 milhões de dólares, o que é equivalente entre 53 e 80 milhões de reais. Esse valor é mais de um bilhão de vezes o seu valor original.

Esse pedaço de papel é da “British Guiana One-Cent Magenta”, que foi criada em 1856 e é o selo mais valioso do mundo. “É a Mona Lisa da filatelia. É o único selo sobre o qual todo filatelista e todo colecionador teria ouvido falar e visto uma ilustração”, disse David Beech, um especialista em filatelia.

Esse selo é o único do seu tipo e foi exibido na sede da casa de leilões Sotheby’s, em Londres antes de ir para a venda em Nova York. De acordo com Beech, que era ex-curador das coleções filatélicas da Biblioteca Britânica, a  fama do selo foi reforçada pelas pessoas que o tinham e por aquelas que queriam tê-lo.

Criação

A criação do selo aconteceu na Guiana Britânica quando uma escassez de selos, geralmente importados da Inglaterra, ameaçava atrapalhar o serviço postal da colônia. Então, o selo de um centavo era usado principalmente para a entrega de jornais. E a maioria desses selos teria sido jogada fora.

E em 1873, foi descoberto um jovem filatelista de 12 anos, Vernon Vaughan. Ele morava na Guiana Britânica e encontrou o selo nos papéis do seu tio. O jovem achou que o selo parecia valioso e o vendeu.

Então, o selo foi passando de colecionador para colecionador antes de ser localizado pelo Conde Philipp La Rénotière von Ferrary de Paris. O conde dedicou sua vida à filatelia e reuniu a coleção mais abrangente de selos da história.

Leilão

Em 1920, a França confiscou essa coleção e vendeu os selos em um leilão. Os lucros foram deduzidos das indenizações de guerra da Alemanha. Nesse leilão estavam presentes grandes colecionadores, como por exemplo, o Rei George V da Inglaterra e o Rei Carol II da Romênia.

Depois disso o selo passou pela mão de outros colecionadores. E em 1980, ele foi vendido, batendo recorde de preço, por 935 mil dólares. Em cada uma das quarto vezes que esse selo foi vendido o leilão atingiu um preço recorde. E é isso que se espera no leilão que acontecerá  no dia oito de junho em Nova York. Os lucros desse leilão irão para a caridade.

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