Curiosidades

Gallotti, a pouco conhecida múmia do Pão de Açúcar

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As histórias das múmias no Brasil são bem peculiares. Muitas delas despertam curiosidade geral devido ao misticismo que as rondam. Por exemplo a princesa Kherima, que segundo relatos, deixava em transe quem perto dela chegava. Não seria diferente com outra múmia do Rio de Janeiro. A “múmia” da chaminé Gallotti, como ficou conhecida, chama a atenção de estudiosos desde que foi descoberta. Há 70 anos atrás, em 19 de setembro de 1949, cinco amigos resolveram escalar o Pão de Açúcar. Nessa aventura, encontraram o que parecia ser um só um cadáver, porém, era a múmia Gallotti.

A descoberta

Os cinco amigos que formavam parte daquela escalação, eram parte do Clube Excursionista Carioca (CEC). Havia três trilhas comuns para quem arriscava subir o Pão de Açúcar. Porém o grupo não queria cair na mesmice. Eles decidiram optar por uma quarta rota até então não explorada. Ela era considerada perigosa demais, porém, eles não estavam com medo. Essa rota se popularizou como a chaminé Gallotti, em homenagem a um senador chamado Francisco Benjamin Gallotti.

No caminho para a escalada, em plena Mata Atlântica, um dos cinco amigos, chamado Tadeusz Hollup, se deparou com um sapato de mulher em decomposição. Achou estranho, mas jogou o sapato fora sem dar muita bola. Já na subida, outro amigo, chamado Antônio Marcos de Oliveira, encontrou o que parecia ser um defunto em uma fenda da montanha chamada “Chaminé”. Eles cancelaram a subida na hora para entrar em contato com a polícia, que foi ao local no dia seguinte junto com repórteres e bombeiros.

Gallotti

Ao descerem o corpo, tiveram a primeira constatação: o corpo já estava mumificado. A segunda descoberta foi feita pelos legistas. Se inicialmente o grupo de amigos pensou que se tratava de uma mulher por causa do sapato encontrado pelo caminho, posteriormente constataram que era, na verdade, um homem. Segundo registro oficial, tratava-se de “indivíduo de cor branca, com 35 anos presumíveis, de ‘compleixão’ (sic) franzina e com 1,60 m de altura”.

Descobriram que o corpo havia morrido há seis meses, porém, fora mumificado com rapidez devido a água do mar. Isso acontece por causa do sal da água, que retarda a decomposição do corpo. O primeiro mistério da múmia de Galolltti reside em sua identidade. Como não havia documentos junto ao corpo, sete décadas depois ainda não se sabe a quem era a pessoa.

O segundo mistério é como ele morreu e foi parar ali. Há muitas hipóteses possíveis. Alguns acham que se tratava de um morador de rua que foi assassinado ou se suicidou por ali. Outros desconfiam que foi um caso de transfobia, uma vez que devido ao cabelo grande e a roupa feminina, poderia se tratar de uma transsexual.

E aí, você conhecia a múmia Gallotti? Conhece casos semelhantes? Comenta aqui com a gente e compartilha essa notícia nas suas redes sociais.

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