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Hubble flagra ‘nuvens celestiais’ e estrela vermelha supergigante

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O telescópio Hubble foi lançado no dia 24 de abril de 1990, a bordo do ônibus espacial Discovery. Ele é um satélite astronômico artificial não tripulado que transporta um grande telescópio e recebeu seu nome na década de 1980, em homenagem a Edwin Hubble, por conta de suas descobertas astronômicas revolucionárias, como a expansão do universo.

Desde o seu lançamento, o Hubble fez e ainda faz muitas descobertas a respeito do espaço, tanto que ele continua fazendo fotos que impressionam a todos. Por exemplo, na última semana, a NASA divulgou uma imagem de uma estrutura espacial cintilante e colorida como novos dados sobre a história cósmica de uma estrela super gigante.

Hubble

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O registro foi publicado em conjunto com a Agência Espacial Europeia e mostra a região da Nebulosa de Órion, que é o lugar de formação de estrelas, ao redor do objeto Herbig-HaroHH 505, a aproximadamente mil anos-luz do nosso planeta.

De acordo com a NASA, essas são regiões de nebulosidade relacionadas a estrelas recém-nascidas. Elas se formam quando ventos estelares ou jatos de gás que são expelidos dessas estrelas formam ondas de choque que colidem com gás e poeira a velocidades extremamente altas.

“Esses ventos expelidos são visíveis como estruturas curvilíneas graciosas na parte superior e inferior desta imagem. Sua interação com o fluxo em grande escala de gás e poeira do núcleo da nebulosa os distorce em curvas sinuosas”, explicou a NASA.

Ainda de acordo com a agência espacial, a imagem foi capturada por um instrumento do Hubble que pesquisa grandes áreas do espaço com uma precisão de detalhes muito grande. E quem fez esse registro foram os astrônomos, que estudam as propriedades desses fluxos de alta energia.

Mais registros

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Um grupo de astrônomos também revelou na última semana, depois de analisar dados científicos do Hubble e de vários outros observatórios, que a estrela super gigante vermelha Betelgeuse produziu uma explosão gigantesca.

Essa é uma das maiores estrelas já conhecidas, e sua explosão foi de aproximadamente 400 bilhões de vezes maior do que emissões desse tipo provocadas pelo sol.

De acordo com a NASA, nesse processo, a estrela perdeu uma grande parte da sua superfície através de uma ejeção gigantesca de massa várias vezes mais que o tamanho da lua.

Como explica a agência espacial, isso é “algo nunca antes visto no comportamento de uma estrela normal”. Além disso, a Betelgeuse, que fica aproximadamente 530 anos-luz da Terra, ainda está se recuperando, de forma lenta, dessa “reviravolta catastrófica”.

“Nunca vimos uma enorme ejeção de massa da superfície de uma estrela. É um fenômeno totalmente novo que podemos observar diretamente e resolver detalhes da superfície com o Hubble. Estamos assistindo a evolução estelar em tempo real”, afirmou Andrea Dupree, cientista do Centro de Astrofísica de Harvard & Smithsonian em Massachusetts, nos Estados Unidos.

A Betelgeuse é uma estrela tão grande que se ela substituísse o sol, a sua superfície externa iria se estender para além da órbita de Júpiter. Além do seu tamanho gigantesco, ela está entre as estrelas mais brilhantes que podem ser vistas no céu.

Segundo um comunicado da NASA, essa ejeção de material da estrela aconteceu em 2019 e durou alguns meses. Ela foi perceptível de forma fácil, mesmo para os observadores amadores. Isso aconteceu porque conforme ela se afastava a milhões de quilômetros da estrela, o material ejetado formava a nuvem de poeira que bloqueou a luz da estrela em nosso planeta.

Depois dessa detecção feita pelo Hubble, o que os cientistas esperam é que o super telescópio James Webb consiga detectar o material que foi ejetado por essa super estrela, até porque ele continua se afastando dela.

Fonte: G1

Imagens: G1 

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