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7 fatos incríveis sobre os humanos do passado que você nunca ouviu falar

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De onde viemos? Como chegamos até esse estágio da evolução? Na escola, passamos um bom tempo estudando sobre evolução e a história de nossos ancestrais. Contudo, sempre há novas informações para descobrirmos. Por isso, separamos 7 fatos incríveis sobre os humanos do passado que você nunca ouviu falar.

De forma resumida, podemos explicar de onde viemos. “A região onde hoje está o Quênia e a Etiópia foi o cenário do que se costuma chamar de ‘processo de hominização’, isto é, como um ramo de antropoides superiores evoluiu até chegar ao gênero Homo e à espécie sapiens, que somos nós, ao longo de cerca de 6 milhões de anos”, afirma Paulo DeBlasis, doutor em arqueologia e professor da USP. Mas, além disso, ainda há muito para descobrir sobre o que veio depois.

1 – Eles já queimaram as próprias camas

Há 200.000 anos, nossos ancestrais fizeram algo um tanto quanto inusitado na Border Cave, localizada na África do Sul. Nessa época, os habitantes das cavernas incendiaram suas camas como uma forma de se proteger dos insetos. Assim, os humanos usaram o fogo e a cinza como repelentes.

2 – Um ancestral humano misterioso

Até pouco tempo atrás, nossas origens pareciam estar bem definidas. Contudo, muitas dúvidas foram levantadas quando cientistas encontraram vestígios de um ancestral humano no DNA de uma espécie extinta, a Denisova hominins. Pelo que sabemos, a espécie cruzou com uma espécie desconhecida e deixou seu DNA nos humanos há cerca de 30.000 anos.

3 – Extinção em massa de oito espécies humanas

Por volta de 300.000 anos atrás, existiam nove espécies humanas. Porém, há 10.000 anos, oito delas simplesmente desapareceram e essa extinção em massa nunca pôde ser explicada. Dentre várias teorias, a mais aceita afirma que o único sobrevivente, o Homo sapiens teria sido o responsável por tudo. Assim, é possível que isso tenha acontecido pela luta por território e por eventuais conflitos.

4 – Humanos andavam sobre fluxos piroclásticos

Também conhecida como nuvem piroclástica ou onda piroclástica, esse evento é o resultado devastador de algumas erupções vulcânicas. Desse modo, esse material feito a partir de uma série de compostos cobre paisagens inteiras e não deixa ninguém passar por ou dirigir pela região. Isso porque, o material mantém as altas temperaturas da erupção. No entanto, há cerca de 50.000 anos, um grupo de hominídeos ousou fazer exatamente isso. E a prova que temos disso foi encontrada em 2001, próximo a cidade de Roccamonfina, na Itália. Nessa região, uma série de pegadas foi encontrada em locais cobertos por ondas piroclásticas e isso não parecia preocupar o grupo de humanos. De toda forma, não sabemos como eles conseguiram caminhar tão calmamente por um local tão perigoso.

5 – Nossos ancestrais tinham um problema com a cor azul

Textos antigos mencionam cores, mas nunca a cor azul. Dessa forma, muitos pesquisadores se perguntaram: será que o azul era mesmo tão raro e ninguém nunca escreveu sobre a cor ou os primeiros humanos não podiam ver a cor. De fato, há uma chance de que nossos ancestrais não reconheciam a cor e com o tempo, isso mudou, mas esta é uma possibilidade levantada e nada está confirmado.

6 – Os humanos quase foram extintos por um vulcão

Por volta de 74.000 anos atrás, um vulcão localizado no Lago Toba, em na ilha de Sumatra, ficou conhecido por quase levar os humanos a extinção. Sendo a pior erupção vulcânica dos últimos dois milhões de anos, o evento fez com que a população humana mundial fosse reduzida a 10 mil ou até a mil casais. Depois disso, apenas os Neandertais e os humanos modernos, ainda que com um número populacional reduzido, sobreviveram ao vulcão.

7 – Diferentes descendentes dos humanos viveram juntos

Há cerca de 1,9 milhão de anos, três espécies humanas diferentes viviam na mesma região. Eram elas: Australopithecus africanusParanthropus robustusHomo erectus. Sendo encontrados próximos à caverna Drimolen, na África do Sul, não sabemos ao certo como os grupos interagiam entre si. Mas, o que mais chama a atenção é que não havia sinais de violência entre as espécies.

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