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Jovem bebe doses cavalares de bebida alcóolica e compra um cavalo

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Se beber, fique longe de leilões online. Em Dourados (MS), no dia 4 desse mês de maio, no sábado, um jovem de 24 anos comprou um cavalo após passar da conta na bebida.

Por sorte, Diogo Machado conseguiu vender o animal, e juntamente com os fundos de uma vaquinha solidária, ele conseguiu juntar o dinheiro para pagar a compra desastrosa.

Fonte: Reprodução / Redes sociais

Um coice financeiro

Como de costume na população brasileira, o rapaz sul-mato-grossense tinha planos com os amigos no sábado a noite. No entanto, ele já começou o “aquecimento” em casa, ingerindo bebida alcóolica sozinho.

Enquanto esquentava os motores, seus amigos lhe colocaram em um grupo de leilão online. Nesse sentido, um dos itens era um ser de quatro patas com potencial de dar muito trabalho se a pessoa não tiver como cuidar: um cavalo.

Ainda assim, a versão embriagada de Diogo achou uma boa ideia entrar na disputa pelo animal. A princípio, o primeiro lance foi de 100 reais, valor que o jovem achou barato na hora, e assim, pensou que havia encontrado um negócio muito bom.

Em seguida, os lances pelo cavalo foram aumentando, até alcançar os vencedores 520 reais de Diogo. Portanto, agora ele teria um equino para buscar com o vendedor e criar em algum lugar.

Fonte: Karolina Grabowska

Apesar de vencer o leilão, ele ainda não tinha se dado conta do que tinha feito, e seguiu normalmente o seu planejamento da noite de sábado. Sendo assim, o jovem saiu para continuar bebendo, só que dessa vez com seus amigos.

No outro dia, além da ressaca, chegaram também as consequências do bom desempenho de Diogo no leilão do cavalo. “Acordei com mensagens cobrando o valor do leilão, fiquei em choque, e minha mãe queria me matar, não lembrava de muita coisa”, relata ele ao G1.

De certa forma, a mãe do rapaz tinha razão em sua ira. Dias antes, Diogo tinha pedido a sua mãe permissão para ter um cão da raça Golden Retriever (grande porte). Imediatamente, ela respondeu que não era possível, pois na casa da família não tinha espaço para o bicho. “Ela falou que não tinha como porque em casa não tinha espaço, aí fui lá e comprei um cavalo”, finaliza ele.

Venda do animal

A vida de Diogo não seria nada fácil com um animal desse porte em casa. Dessa forma, ele precisava vender de uma forma ou de outra, mesmo com um certo prejuízo. E assim aconteceu, já que ele conseguiu passar o cavalo para frente, recebendo em troca 320 reais.

Nesse sentido, para cobrir os 520 reais que ele pagou, ainda faltavam 200. Este valor veio através de uma vaquinha solidária financiada por pessoas que sentiram compaixão pela situação em que o jovem se encontrava.

Fonte: David Dibert

A propósito, agora o animal está em Novo Horizonte do Sul, cidade do interior do Mato Grosso do Sul. Foi uma surpresa para o rapaz quando ele descobriu toda a burocracia que envolvia a transação do cavalo. “Achei que era só colocar dentro da carretinha e ir embora, mas precisa de documento e o transporte era mais caro que o cavalo”.

Levar um equino de um lugar a outro não é uma missão tão simples. Afinal, em todo território nacional, é preciso que o transportador esteja portando uma Guia de Trânsito Animal (GTA). Este possui validade de três dias a partir da emissão.

Além disso, uma condição para se obter este documento é o exame negativo para Anemia Infecciosa Equina (AIE). Exceto para animais com menos de seis meses de vida, os quais devem estar acompanhado da mãe com exame negativo. A validade dos exames é de 60 dias.

Fonte: G1, Tecsa Equinocultura

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