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Paciente é esquecida em máquina de ressonância magnética na Bahia

Ressonância magnética
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Visitas ao médico podem ser assustadoras para muitas pessoas. No caso da advogada Laura Nogueira, de 48 anos, ela teve de passar por uma situação pouco esperada mas que ficou marcada em sua memória. Isso porque ela foi esquecida em uma máquina de ressonância magnética por cerca de 15 minutos.

O caso aconteceu em uma clínica do bairro Itaigara, em Salvador, no último domingo (13). De acordo com Laura Nogueira, ela precisou fazer comoção, balançando as pernas e gritando, para conseguir chamar a atenção dos funcionários da clínica. No entanto, ela estava sozinha no local.

Desespero na máquina de ressonância magnética

“Eu fiquei em pânico total, mas eu também não queria ficar mais nervosa ainda, porque estava com medo de passar mal”, relembra. Assim, não era a primeira vez de Laura ao realizar o exame. Isso porque ela já sofre com constantes dores na coluna e já está acostumada com o procedimento. Justamente por isso, estranhou a quantidade de tempo que esperou para ser retirada do equipamento.

“A sensação é horrível porque quando você faz esse tipo de exame, normalmente não é um exame agradável de se fazer, é um exame que você entra no tubo, passa meia hora. Não é uma sensação confortável e você passar de 10 a 15 minutos a mais, tendo certeza que ninguém sabia, é pior ainda”, comenta a advogada.

Dessa forma, por meio de uma nota, a clínica afirmou que lamenta o ocorrido e que segue todos os protocolos para garantir a segurança e a qualidade na realização dos exames. Além disso, informou que a clínica realizou o contato com a paciente na segunda-feira (14) para prestar esclarecimentos, mas não tivemos detalhes sobre o que foi conversado.

Assim, Laura confirmou que recebeu contato da clínica e um pedido de desculpas. A advogado ainda pretende entrar com uma ação judicial contra a unidade e busca uma indenização pelo ocorrido.

Bomba de segurança não funcionou

Ressonância magnética

Reprodução

Antes mesmo de balançar as pernas e gritar, Laura tentou apertar uma bomba de segurança que serve como um botão para pedir ajuda. Essa bomba é dada ao paciente assim que ele entra na máquina de ressonância magnética. Dessa forma, o aparelho deve ser acionado para avisar a equipe médica de que o paciente está sentindo algum desconforto. Contudo, não funcionou.

“Resolvi fazer o teste da válvula de segurança e vi que ela não tocou. Ela [sirene] não foi acionada, não tocou. A sirene não estava funcionando”, conta. Esse fato deixou Laura ainda mais nervosa.

“Uma medida de emergência para o paciente e ela não funciona, assusta. Eu fiquei lá gritando”, revela. Depois de gritar por ajuda, os funcionários da clínica apareceram e retiraram a paciente da máquina de ressonância magnética.

Funcionários são acionados

“Vieram três funcionários da empresa, totalmente atordoados, e quando perceberam a dimensão do que tinha acontecido e eu perguntando onde eles estavam, disseram que a médica ficou no andar de cima e ficou de avisar quando terminasse o exame, mas não avisou”.

“Aí eu questionei sobre a bomba e o cara apertou, viu que não funcionou, mexeu em alguma coisa e ela funcionou”, conta. Laura ainda recebeu a informação dos funcionários que eles só entraram na sala porque foram acionados pelo marido da advogada, que esperava no corredor e estranhou a demora. Porém, Laura conta que ela estava desacompanhada.

“Era marido de outra pessoa. Aí eu fiquei me questionando se a pessoa não tivesse chamado, quanto tempo eu ia ficar lá. Uma irresponsabilidade total, um descaso total”, reclamou.

Atraso no atendimento

Além desse transtorno, a advogada relata que a médica só a atendeu duas horas após o horário marcado. Agendaram a consulta para às 10h na clínica Delfin, no bairro Itaigara, em Salvador, mas o atendimento se deu só às 12h.

Fonte: G1

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