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Pesquisa sugere que nossa galáxia pode colidir com outra

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Mais novidades de como as coisas no espaço serão daqui uns bilhões de anos. Segundo os astrônomos, nossa galáxia se fundirá com a galáxia de Andrômeda. Felizmente, já existem outros casos de galáxias que se fundiram. Estas ocorrências irão  ajudar os astrônomos a verem o que acontecerá quando as galáxias se unirem.

Essa fusão de galáxias é normal e, com certeza, a nossa já engoliu algumas menores desde sua criação. Normalmente, no centro delas tem um buraco negro. E o que é interessante de se ver é justamente o comportamento desses buracos negros na fusão, já que os dois têm campos gravitacionais enormes.

A equipe, que conduziu o estudo, usou o Telescópio Espacial Hubble, da NASA, e o Telescópio WM Keck, do Havaí, para fazer suas observações. E foi a partir desses dados que eles viram que existem cerca de 20 galáxias no processo de fusão. E, segundo o principal autor do estudo, observar esses pares galáticos é bastante surpreendente.

“Em nosso estudo, vemos dois núcleos da galáxia bem no momento em que as imagens foram tiradas. Você não pode argumentar com isso”, disse o autor Michael Koss, pesquisador da Eureka Scientific Inc., em um comunicado à imprensa . “É um resultado muito limpo, que não depende da interpretação”, continuou.

Estudo

O que tornou esse estudo único foi que ele conseguiu ver os buracos negros já em um estágio tardio da fusão, onde eles são obscurecidos por gás e poeira, além de serem difíceis de se ver. Os estudos já existentes anteriormente tinham capturado as colisões, mas quando os buracos negros estavam cerca de 10 vezes mais distantes.

O uso dos dois telescópios é que foi a chave do sucesso do estudo. Com os raios-X do Hubble o caminho para a fusão foi apontado e com os infravermelhos do Keck foi possível ver os buracos mesmo com a poeira e gás bloqueando a visão.

Futuro

Mas o que os astrônomos estão realmente esperando é o lançamento do Telescópio Espacial James Webb da NASA, que está previsto para 2021, que através dele, eles acreditam que será possível ter uma visão melhor da fusão dessas galáxias com as câmeras infravermelhas do telescópio. Além disso, ele poderá medir as taxas de crescimento dos buracos negros mais próximos.

“Com essas observações, podemos começar a explorar a fração de objetos que estão se fundindo nas regiões mais jovens e distantes do universo – o que deve ser bastante freqüente”, disse Sylvain Veilleux, pesquisadora de Astronomia da Universidade de Washington, em Maryland.

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