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Você conhece a mensagem oculta que o Google Maps revela sobre a evolução?

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Os carros do Google Street View já flagraram muita coisa mundo afora. Inclusive, é possível que você já tenha “dado um Google” na rua da sua casa e tenha visto sua mãe fumando na sacada ou até algum detalhe da parte interna da sua sala. Mas além de entrar sem pedir licença nas casas e nas vidas das pessoas, essa ferramenta descobriu algo incrível em uma obra histórica na Itália.

Já até te mostramos aqui na Fatos, 18 imagens perturbadoras que foram capturadas pelo Google Street View. Além disso, sobre essa empresa que é dona da sua vida, a Google, você já viu aqui o enigma aplicado nos seus processos seletivos e como encontrar seu smartphone perdido ou roubado pelo site de buscas. Agora veja isso.

Os mosaicos religiosos feitos por William Blake Richmond há mais de um século atrás mostram uma mensagem bem diferente quando vistos pelas câmeras de alta resolução do Google. Esses mosaicos são apreciados por todos os visitantes e contemplados como sendo uma passagem do Gênesis.

Os visitantes que vão à St. Paul se maravilham observando o mosaico a 30 metros de altura que foram criados em 1890. Pela visão comum, tem-se uma imagem vívida, mas calma. A contemplação da criação de Deus. Mas as câmeras do Google possibilitaram um close-up nesse mosaico, e o que se mostrou está mais de acordo com uma teoria Darwinista do que com a Bíblia.

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Simon Carter, que gerencia as coleções históricas guardadas em St. Paul, contou ao The Times que o mosaico mostra uma referência clara à teoria de Darwin sobre a sobrevivência do mais forte, ou mais apto, na natureza. Os peixes, nadando na composição de William Blake, estão lutando para sobreviver, e não nadando calmamente durante a criação do mundo.

Através das imagens em alta resolução, podemos ver os peixes nadando lutando contra a corrente, o que já não é nada calmo, da mesma forma que pode-se ver também peixes maiores com dentes enormes que seriam os predadores dos menores. É uma referência clara à hierarquia da cadeia alimentar e à luta pela sobrevivência na natureza.

Mas será que teria sido esta mesmo a mensagem intencionada pelo autor da obra quando a produziu em 1890? Simon conta que, naquela época, essa teoria Darwiniana ainda era muito controversa. Na verdade, faziam oito anos que a igreja da Inglaterra havia pedido desculpas oficialmente por descreditar as ideias de Darwin.

Os peixes no mosaico de Willian Richmond mostram os peixes realmente selvagens, com dentes pontudos e ensanguentados e Simon acredita que Richmond pretendeu transmitir exatamente isso. O livro a “A Origem das Espécies” foi publicado 40 anos antes da catedral ser construída.

Os mosaicos nunca haviam sido vistos de perto pelo público em geral antes do Google Maps. Mas e aí? Você acha que Willian Richmond era adepto das teorias Darwinianas e quis fazer um tipo de provocação à igreja católica?

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