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7 maiores escândalos e tretas por trás dos filmes da Marvel

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Depois de onze anos e vinte dois filmes, já imaginou a quantidade de tretas por trás dos filmes da Marvel Studios? O ambiente pode até parecer feliz do lado de fora, mas os bastidores abrigaram as mais variadas histórias. Alguns escândalos ganham mais espaço na mídia, já outros são reservados às entrelinhas de entrevistas e mais ao meio da indústria.

Uma das polêmicas mais recentes ocorreu quando James Gunn foi demitido de Guardiões da Galáxia. A ordem veio da Disney e levou alguns meses até o assunto se resolver por definitivo. A seguir, selecionamos mais algumas tretas por trás dos filmes da Marvel para comentar.

1 – Limitação dos diretores

Embora a Marvel Studios já acumule dezenas de filmes em sua lista, todos eles seguem um estilo único. A expressão “fórmula Marvel” serve como referência às produções do próprio estúdio. Vez ou outra, algum longa se destaca do resto, contudo, a empresa possui sérias restrições quanto ao seu tom. Dessa forma, os diretores ficam limitados à visão do estúdio e incapacitados de desenvolverem suas ideias para o projeto.

Foi o caso de Patty Jenkins com Thor: O Mundo Sombrio. A diretora abandonou a produção após dois meses. Edgar Wright estava envolvido com Homem Formiga desde o primeiro filme, mas deixou a Marvel de lado após o estúdio reescrever seu roteiro sem ao menos consultá-lo. A ocorrência mais recente veio com Ava DuVernay. A cineasta declinou a proposta de Pantera Negra porque estaria presa às normas da “fórmula Marvel”.

2 – Desentendimentos com atores

Fazer parte de qualquer projeto da Marvel Studio hoje, pode ser uma oportunidade única para muitos atores. Em particular aos que ainda não são tão conhecidos no meio da indústria. Mas o estúdio não vive somente de novos rostos. Muitos filmes têm a participação de atores já estabelecidos em Hollywood. Só que nem tudo são flores nesse meio.

Mickey Rourke ressuscitou sua carreira com O Lutador. Em seguida, aceitou ser o vilão de Homem de Ferro 2. O resultado, porém, o deixou bastante irritado. Ele alega ter gravado inúmeras cenas, mas seu personagem foi reduzido a algo insignificante no longa, pois cortaram boa parte de sua participação. Natalie Portman também não ficou nada satisfeita com o rumo de Jane Foster. Assim como Edward Norton teve suas controvérsias com o estúdio na época de Hulk.

3 – A escassez de action figures femininas

Além dos filmes, a Marvel Studios também visa a venda de brinquedos e acessórios. O departamento de merchandising é gigante e extremamente lucrativo. Portanto, a cada nova produção, há centenas de objetos e action figures com o rosto dos heróis espalhados pelo mercado. Mas, infelizmente, apenas dos homens.

Por mais que a Marvel tenha heroínas, encontrar produtos com elas é uma tarefa complicada. Nem mesmo a Viúva Negra escapou de ficar sem. Na época de A Era de Ultron, a situação ficou tão feia que até Mark Ruffalo se pronunciou a respeito. O ator cobrou a Marvel por mais produtos da personagem. Assim como ela, na época de Guardiões da Galáxia, a action figure da Gamora era quase impossível de ser encontrada.

4 – Problema com a falta de diversidade

Vale lembrar que podemos ser fãs e ainda assim identificar problemas nas obras e pessoas que admiramos. Dito isso, é fato que a Marvel Studios levou muito tempo para diversificar seu universo. Grande parte desse empecilho chama Isaac “Ike” Perlmutter. No início, ele era o presidente da Marvel, responsável por quase todos os departamentos. Incluindo o de merchandising (vide item anterior).

Perlmutter nunca foi muito adepto da diversidades e restringia a expansão do universo cinematográfico ao padrão arcaico de gênero. Por causa disso, por exemplo, perdemos a primeira vilã do estúdio há anos. Isso porque Shane Black queria Rebecca Hall como vilã em Homem de Ferro 3. Mas recebeu um “ninguém compraria seus brinquedos” como resposta.

A presença de Ike Perlmutter no comando do estúdio explica porque somente agora tivemos o primeiro filme solo de uma super-heroína. Assim como o primeiro protagonista negro. No entanto, tudo indica que o futuro da Marvel Studios agora ficará bem mais diversificado.

5 – A estupidez de Chris Evans e Jeremy Renner

O machismo é um comportamento cultural, por isso precisa ser exposto e debatido. Sem exceção de “brincadeiras”, pois piadas não devem ser ofensivas. Assim, quando Chris Evans e Jeremy Renner chamaram Viúva Negra de “puta” e “vagabunda”, pegou muito mal. O lamentável episódio ocorreu durante uma entrevista ao Digital Spy na divulgação de A Era de Ultron. Eles conversavam sobre os interesses amorosos de Natasha.

Curiosamente, Tony Stark flertava até com uma porta e ninguém falava nada. Assim como Steve Rogers se envolveu com a sobrinha de Peggy Carter, o “amor de sua vida”. Mais tarde, os dois atores se retrataram e pediram desculpas via Entertainment Weekly.

6 – Whitewashing em Doutor Estranho

Hollywood já possui uma péssima fama de whitewashing, ou seja, substituir a etnia de um personagem por pessoas brancas. Atualmente, a indústria passa por um processo de transformação e há muito mais cobranças em relação às minorias. Inclusive dentro do próprio meio do entretenimento. Dessa forma, a Marvel sofreu duras críticas ao trocar a etnia do Ancião em Doutor Estranho. Na verdade, o estúdio trocou a raça e o gênero do personagem. Originalmente, o Ancião é um homem asiático. No filme, o papel foi interpretado por Tilda Swinton, mulher e branca.

7 – A polêmica com Brie Larson

Brie Larson é uma ótima atriz e percebemos isso quando vemos o que ela foi capaz de fazer com o fraco roteiro de Capitã Marvel. Mesmo assim, algumas pessoas, em sua maioria homens, a crucificaram antes mesmo da estreia do filme. Em fevereiro desse ano, Larson comentou durante uma entrevista à revista Marie Claire, que gostaria de ver mais diversidade nas junkets. Mais mulheres e negros.

De fato, as entrevistas realizadas no período de divulgação dos filmes, são feitas por muito mais homens. Uma decisão que na maioria das vezes é feita pelos veículos de comunicação. Brie Larson usou sua posição de fala para chamar atenção a situação e, quem sabe, começar a mudar um pouco. Parte da audiência masculina, no entanto, encarou sua fala como uma guerra ao sexo oposto.

O resultado foi a tentativa de sabotar a pontuação do filme do Rotten Tomatoes. A confusão foi tão grande que o site precisou mudar seu sistema de pontuação para evitar fraudes.

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