Ciência e Tecnologia

7 vírus, bactérias e parasitas que a humanidade conseguiu vencer

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No meio de um surto global, é fácil esquecer que a humanidade triunfou sobre muitas doenças, que costumavam devastar países inteiros. Dessa forma, hoje, estima-se que as vacinas salvam a vida de cerca de três milhões de pessoas todos os anos. Por isso, separamos 7 vírus, bactérias e parasitas que a humanidade conseguiu exterminar.

Algumas dessas doenças foram totalmente erradicadas, ou seja, desaparecem para sempre. Contudo, outras são menos recorrentes e apenas desapareceram de países ou regiões inteiras. Embora tenhamos um longo caminho a percorrer, é reconfortante olhar para trás onde estivemos.

1 – Varíola

Sendo um vírus transmitido pelo ar, a varíola matou cerca de um terço das pessoas que contraíram a doença. Contudo, mesmo afetando mais a humanidade por mais de 10.000 anos, a doença foi erradicada em 1977, quando seu último caso foi registrado. Dessa forma, em 1980, a Organização Mundial da Saúde (OMS) anunciou que a varíola foi a primeira doença a ser erradicada por intervenção humana.

2 – Poliomielite

A poliomelite é um vírus que paralisa o movimento de sua vítimas. Muitas vezes, ela pode ser temporária, mas em outros casos, se torna permanente. E, na pior das hipóteses, o vírus chega aos pulmões e o paciente morre. Sendo assim, somente em 1953, uma vacina foi desenvolvida para tratar a doença. Entre 1980 e 2016, houve uma diminuição de 99,9% dos casos. Sendo assim, ela é vista em apenas alguns países.

3 – Ancilostomíase

Para o contágio acontecer, os ancilostomídeos que vivem em um solo contaminado com esgoto, precisam entrar nos pés de um ser humano. Em seguida, eles viajam até o intestino delgado, onde bebem o sangue da vítima. Em 1910, uma forte campanha foi feita para erradicar a doença. Depois disso, em cinco os números foram reduzidos significativamente.

4 – Sarampo

Por mais que tenhamos tidos números alarmantes, em casos de sarampo por conta de uma redução drástica no número de vacinados, seus números foram drasticamente reduzidos em um período de 50 anos. Antes de 1963, uma parte considerável das crianças ao redor do mundo poderiam contrair sarampo antes dos 15 anos. Sendo contagiosa, a doença teve uma média de 2,6 milhões de mortes por ano, nos maiores picos da doença. Entre 2000 e 2018, as mortes por sarampo caíram 73% graças à vacinação em massa. No entanto, no último ano, 10.274 novos casos surgiram apenas no Brasil, mesmo com a cobertura de vacinação sendo de 99,4%.

5 – Tétano

O tétano é causado pela bactéria Clostridium tetani, que vive em solos em todo o mundo. Assim, essas bactérias entram no corpo através de uma ferida aberta, onde liberam uma toxina que causa paralisia e contrações musculares dolorosas. Em 1990, 314.000 pessoas morreram de tétano em todo o mundo. No entanto, em 2017, houveram apenas 38.000 mortes, representando uma diminuição de 88%.

6 – Elefantíase

A elefantíase é causada por três espécies de vermes filiformes que se alojam no sistema linfático da vítima. Isso atrapalha a capacidade do corpo de regular líquidos, o que pode fazer com que os membros ou órgãos genitais infectados desenvolvam um grande inchaço. Ao contrário de outras doenças, ela não é contagiosa. Desse modo, caso uma pessoa infectada seja picada, o mosquito pode se contaminar e contaminar outros mosquitos. Desde 2000, pele menos 7,7 bilhões de tratamentos foram entregues a mais de 910 milhões de pessoas. Desde então, 16 países eliminaram completamente a doença e outros 7 estão próximos desse número. Ainda que casos sejam encontrados, em breve, a doença poderá ser totalmente erradicada.

7 – Malária

A malária é causada por um pequeno parasita no sangue, que é transmitido por mosquitos. Entre seus sintomas, podemos citar febre, calafrios, dor de cabeça, náusea e dores no corpo. Contudo, embora a doença continue a infectar pessoas em todo o mundo, a humanidade deu enormes saltos no combate a ela. Dessa forma, o século 21 tem sido incrivelmente produtivo na luta contra a malária. Para se ter uma ideia, entre 2000 e 2015, o número de mortes por malária caiu de 840.000 por ano para 440.000.

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