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Chefe da Nasa diz acreditar que existe vida alienígena no universo

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A vida fora da Terra é um assunto que levanta várias discussões. Tendo os alienígenas características como pele verde com cabeças grandes ou não, existem aqueles que acreditam que não estamos sozinhos no espaço e aqueles que acham que vida fora do nosso planeta é totalmente impossível.

Até o momento, não se pode afirmar que alienígenas, de fato, não existem, ao mesmo tempo que sua não existência também não é provada.  Mas existem pessoas importantes que acreditam que não estamos sozinhos. Um exemplo disso é Bill Nelson, administrador da NASA, que disse na última sexta-feira que acredita que vida alienígena exista em algum lugar do universo.

Vida alienígena

Space news

O chefe da NASA disse isso na apresentação de um estudo independente que foi encomendado em 2022 a respeito de “Fenômenos Anômalos Não Identificados” (UAPs).

“Se você me perguntar se acredito que existe vida em um universo que é tão vasto que é difícil para mim compreender quão grande é, minha resposta pessoal é sim”, disse Nelson.

Além disso, Nelson se mostrou entusiasmado com os avanços tecnológicos recentes, como por exemplo, o Telescópio Espacial James Webb, que é capaz de descobrir cada vez mais planetas parecidos com o nosso.

“Com o James Webb a observar os exoplanetas, […] em algum lugar por aí iremos descobrir outro planeta rochoso de tamanho médio em torno de um sol ou estrela de tamanho médio, à distância certa, que tem carbono, que terá uma atmosfera habitável”, ressaltou.

Estudo

G1

Segundo a definição da NASA, UAPs são “observações de eventos no céu que não podem ser identificados como aeronaves ou fenômenos naturais conhecidos de uma perspectiva científica”.

Hoje em dia, existe um número limitado de observações feitas em alta qualidade de OVNIs. Por isso que, de acordo com a agência, é impossível que se tenha alguma conclusão científica firme a respeito desse assunto.

“Atualmente, a detecção de OVNIs é muitas vezes acidental, capturada por sensores que não foram projetados ou calibrados para esse fim e que carecem de metadados abrangentes. Juntamente com o arquivamento e curadoria de dados incompletos, isso significa que a origem de numerosos OVNIs permanece incerta”, afirmou o estudo.

A conclusão do estudo foi que a NASA tem que usar técnicas de análise de dados mais sofisticadas para que a busca por esses OVNIs seja mais sistemática e robusta. E de acordo com o diretor de pesquisa de OVNIs nomeado pela NASA, ele irá colocar a inteligência artificial nas análises que fizer.

“O novo Diretor de Pesquisa de OVNIs da Nasa desenvolverá e supervisionará a implementação da visão científica da Nasa para a pesquisa de OVNIs, incluindo o uso da experiência da Nasa para trabalhar com outras agências para analisar OVNIs e aplicar inteligência artificial (IA) e aprendizado de máquina para procurar anomalias nos céus”, disse a NASA.

Possibilidade

Jornal da USP

Como dito, tudo que envolve vida alienígena sempre tem várias vertentes de possibilidades. Uma delas é de que naves alienígenas podem ter se aproximado do nosso planeta, liberado várias sondas e ido embora. Isso foi sugerido por um estudo feito por Sean Kirkpatrick, diretor do Escritório de Resolução de Anomalias de Todos os Domínios (AARO) do Pentágono, e Abraham Loeb, presidente do departamento de astronomia da Universidade de Harvard.

Essa forma de exploração sugerida no estudo pelos pesquisadores é a mesma feita pela NASA no estudo de outros planetas. Os pesquisadores pontuam que esse processo de liberação de sondas pode ser comparado ao dente-de-leão. Isso porque essa planta solta várias sementes flutuantes quando é assoprada. Por conta disso que o fenômeno não poderia ser registrado pelos astrônomos.

“Um objeto interestelar artificial pode potencialmente ser uma nave-mãe que libera muitas pequenas sondas durante sua passagem próxima à Terra, uma construção operacional não muito diferente das missões da NASA. Os astrônomos não seriam capazes de perceber o borrifo de minissondas porque elas não refletem luz solar suficiente para que os telescópios de pesquisa existentes as notassem”, disse o estudo.

Fonte: Terra

Imagens: Space news, G1, Jornal da USP

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