Curiosidades

Cientistas descobrem floresta antiga dentro de buraco gigante na China

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A natureza tem várias belezas para serem comtempladas e descobertas, como por exemplo, essa descoberta feita pelos cientistas chineses. Eles descobriram uma antiga floresta que estava escondida dentro de um buraco gigante na província de Guangxi, no sul do país.

O lugar foi identificado como sendo uma floresta primitiva bem preservada e que pode ser o lar de várias espécies que ainda são desconhecidas pela ciência. Um dos pesquisadores responsáveis por essa descoberta, Zhang Yuanhai, disse em entrevista que existem três grandes cavernas incrustadas em uma montanha perto da cidade de Luoxi.

Além dele, Chen Lixin, que liderou uma expedição para dentro de uma das estruturas, que era um grande sumidouro, disse que na floresta do lugar eles encontraram árvores de até 40 metros de altura e uma vegetação densa.

Buraco

G1

Esse sumidouro, onde foi descoberta a floresta, fica perto da vila de Ping’e e mede 306 metros de comprimento, 150 metros de largura e 192 metros de profundidade. O local não é de fácil acesso, por conta disso, os pesquisadores precisam enfrentar um rapel de mais de 100 metros e muitas horas de caminhada para chegarem até o fundo do poço.

Segundo a agência chinesa Xinhua, buracos como esse são conhecidos em chinês como Tiankeng, poço celestial. Eles têm características geológicas especiais que são típicas de terrenos com uma erosão forte.

Esse tipo de floresta não é uma exclusividade da China. Formações parecidas já foram encontradas no México e em Papua Nova Guiné.

Floresta

Science Alert

A descoberta dessa floresta na China vai ser de grande importância para a ciência. Isso porque, florestas e selvas são verdadeiros arquivos vivos que mostram como o mundo foi em um determinado tempo.

Por mais que atualmente se saiba a importância dela para o mundo e se tenha em mente como uma floresta se parece, ela existiu na Terra bem antes de nós. Por isso, a ideia de floresta pode mudar de acordo com novas descobertas.

E foi exatamente isso que aconteceu depois da descoberta de uma rede de raízes de 385 milhões de anos. Ela fez com que os cientistas reinventassem a aparência das primeiras florestas do mundo.

Os cientistas reconstruíram os restos do que era uma floresta poderosa e madura na pequena cidade do Cairo, no estado de Nova York. Essa floresta que estava sob a antiga pedreira do departamento de rodovias era o lar de, pelo menos, três das primeiras plantas parecidas com árvores no mundo.

Algumas dessas plantas teriam se parecido com grandes talos de aipo, chegando a ter 10 metros de altura. Já outras se pareciam com pinheiros, mas com folhas peludas parecidas com as das samambaias. Uma terceira planta teria surgido depois da palmeira, com uma base bulbosa e copa com ramos parecidos com a de uma samambaia.

Por conta das sete seções paralelas do sítio do Cairo, os pesquisadores acreditam que essas primeiras árvores eram bem antigas e grandes. Por isso, elas não estavam juntas umas das outras de forma densa, mas sim espalhadas por uma planície de inundação que diminuía e fluía de acordo com as estações.

Os períodos de seca eram uma coisa regular no ciclo dessa floresta. Ela parecia ser o lar de árvores primitivas que antes se pensava terem sobrevivido apenas em pântanos ou deltas de rios.

Essas plantas parecidas com árvores são do gênero Eospermatopteris e se parecem com samambaiais altas em troncos bulbosos. Como elas têm raízes superficiais e que não se ramificam, é provável que elas não resistiriam em condições mais secas. Por isso que elas estarem presentes nessa região é uma coisa confusa.

De acordo com os pesquisadores, as raízes dessas plantas se adaptaram às condições do semi-árido e à possibilidade de inundação de curto prazo. Contudo, as novas descoberta sugerem que essas árvores primitivas poderiam ter deixado o pântano para condições mais secas.

“Esta descoberta sugere que as primeiras árvores podem colonizar uma variedade de ambientes e não se limitam aos ambientes úmidos. As árvores não só podiam tolerar ambientes mais secos, mas também os ambientes hostis das extensas argilas que dominavam as planícies de Catskill”, explicou o ecologista evolucionista Khudadad da Binghamton University, em Nova York.

Eles duvidam que a estrutura dessa floresta pré-histórica do Cairo seja uma anomalia.

Fonte: G1, Science Alert

Imagens: G1, Science Alert

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