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Conheça a história da família que sobreviveu após ser sido atacada por ”baleias assassinas”

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A bordo de uma pequena embarcação, estava a família Robertson. Eles estavam a 320 quilômetros, a oeste de Galápagos. No entanto, o inesperado aconteceu, o mar estava revolto e eles foram atacados por “baleias assassinas.

Esse era o segundo dia dos 40 dias de viagem, que fariam até as Ilhas Marquesas, na Polinésia Francesa, como parte da volta ao mundo. Contudo, os planos foram interrompidos e Douglas Robertson, que tinha 18 anos na época, avistou a barbatana triangular de uma baleia assassina.

Tudo não passava de uma viagem em família

As ondas estavam na altura da cabeça, o que, para uma pequena embarcação, era algo muito arriscado. Contudo, um relevo no mar se movia em direção à embarcação. Em seguida, vieram os impactos. Foram três ao todo, um depois do outro. Para se ter uma ideia, a escuna de madeira de 13 metros foi levantada no ar.

Na hora, o barulho foi tão alto, que só poderia significar que a quilha, estrutura de madeira que estende por todo com comprimento da embarcação, havia se partido. “Pensei que tínhamos encalhado, disse Douglas, hoje com 65 anos. “Devíamos ter batido no fundo de alguma forma, mesmo estando em alto mar, porque não conseguia pensar em outra explicação para o que aconteceu. Depois disso, olhei pelas escotilhas e pensei ‘Papai, você está bem?’. Nessa hora, ele já estava com água nos tornozelos”, disse Douglas.

Após o ocorrido, o pai de Douglas, Dougal, um marinho experiente, pediu que toda a família abandonasse a embarcação. Com isso, Douglas, sua mãe, o pai, dois irmãos gêmeos, uma irmã e William precisaram se espremer, em uma bote de seis pessoas. No barco, haviam sete pessoas. No entanto, do lado de fora, haviam três baleias. Eles precisavam entrar no bote, senão não teria chance de sobreviver à deriva, no oceano.

Como eles sobreviveram ao ataque?

Flutuando no mar aberto, eles estavam protegidos de ameaças iminentes. Em seguida, os Robertsons decidiram seguir para o norte, onde encontrariam águas mais calmas. Contudo, para o plano funcionar, a viagem deveria mais do que o planejado. Para sobreviver, eles precisaram sugar o líquido espinhal do esqueleto dos peixes e comer os olhos dos animais. “Na terceira semana, nossas roupas tinham apodrecido completamente”, disse Douglas. “Então estávamos meio nus, como homens das cavernas. Além disso, estávamos pegando animais com as mãos e usando a criatividade”, completou Douglas.

Por volta do 21º dia, eles avistaram a Estrela do Norte e foram resgatados por um grupo de pesquisadores. No final de tudo, estimasse que eles tenham viajado cerca de 676 quilômetros. “Descemos no mercado e havia tartarugas sendo cortadas no açougue. Vimos os bifes de tartaruga com um olhar diferente”, disse Douglas. Mas, afinal, uma vez que eles estivessem salvos, o que teria levado os animais a atacarem a embarcação?

Não é de hoje, que sabemos que ataques de “baleias assassinas”. No entanto, esse evento é extremamente raro. Podemos lembrar da principal cena de Moby Dick, baseada no livro de 1980. Contudo, em cenas assim, é possível que a embarcação seja confundida com outro macho, e por isso, eles disputam quem “tem a cabeça mais dura”. No entanto, é muito mais provável que a colisão tenha sido uma situação aleatória.

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