Por No dia 15 de maio, autoridades de Goiânia descobriram que uma mulher criava uma jiboia dentro de seu apartamento. O resgate da cobra se deu após a fuga do réptil para a residência da família vizinha, a qual encontrou o réptil enrolado em uma gaveta.
Sendo assim, a criadora do animal recebeu um indiciamento por prender o animal para lá de selvagem. Além disso, a Secretaria Estadual de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável de Goiás (Semad) aplicou a ela uma multa de 1,5 mil reais. Após a descoberta, a cobra foi encaminhada para o zoológico da capital goiana.
Fonte: Divulgação / Polícia Civil
Cobra criada
Com certeza, o vizinho da dona da jiboia nunca imaginou o que iria encontrar ao pegar uma camiseta em seu guarda-roupas. A princípio, ele viu algo cilíndrico e sem pensar que poderia ser uma cobra, ele tocou no “objeto” não identificado.
Em seguida, o bicho se mexeu, o que levou a família da casa a trancar a porta do quarto e chamar os bombeiros. Logo que os profissionais chegaram, eles retiraram a cobra do lar familiar e a levaram até o zoológico de Goiânia. No entanto, essa história não acaba aí.
Após investigações, a Polícia Civil descobriu que o réptil não chegou na gaveta do nada. Na verdade, ele era o pet de uma casa do 16º andar, local em que os moradores tiveram a brilhante ideia de criar uma jiboia.
Todavia, o animal escapou daquele ambiente que não se parece em nada com seu habitat natural e foi parar na gaveta da família vizinha. Além disso, a Delegacia Estadual de Proteção ao Meio Ambiente (DEMA) desvendou que a posse se deu mediante um pagamento de 4 mil reais.
Fonte: Pixabay
“Ouvimos a mulher, o marido e a sogra dela. Eles alegaram que adquiriram de alguém, mas não contaram de quem. Falaram que tinham a cobra há um mês e pagaram R$ 4 mil”, informou o delegado Luziano Carvalho, em entrevista ao G1.
Por isso, a dona da cobra recebeu um indiciamento por crime ambiental na última quinta-feira (19). Caso receba a condenação, a mulher pode pegar uma pena de um ano de prisão, além de ter que pagar uma multa que pode chegar a 360 salários mínimos.
Criatura x criador
Em julho de 2020, o Brasil se intrigou com o episódio de um estudante de medicina veterinária que criava 16 cobras em sua casa de classe média alta. Dentre os animais, estavam 10 espécies exóticas e 6 espécies da fauna brasileira, todos sob os cuidados do morador do Distrito Federal Pedro Henrique Santos Krambeck Lehmkul.
A polícia descobriu o criadouro após uma das najas que criava picar Pedro e demandar assistência médica. A propósito, o hospital particular que recebeu o estudante não possuía o soro para a cobra que lhe atacou, pois ela é de outro país. Logo, foi necessário encomendar o antiofídico ao Instituto Butantan, que fica em São Paulo.
Fonte: Metrópoles
Durante a investigação, o Batalhão de Polícia Militar Ambiental (BPMA) encontrou as 16 cobras em um haras de Planaltina. De acordo com as autoridades, um amigo de Pedro levou as serpentes até lá após o acidente. Com isso, eles desconfiaram de que houvesse uma cumplicidade em um sistema de comércio ilegal deste bichos.
“A suspeita é que esse estudantes começaram a comercializar esses animais exóticos, que são caros e raros. Sabemos que envolve muito dinheiro no comércio ilegal”, informou a Polícia Civil na época.
Sendo assim, a desconfiança se transformou em uma denúncia formal contra 4 pessoas. Pedro Henrique Santos Krambeck Lehmkuhl, Rose Meire dos Santos Lehmkuhl, Clóvis Eduardo Condi e Gabriel Ribeiro de Moura receberam uma denúncia da Promotoria de Justiça de Defesa do Meio Ambiente e Patrimônio Cultural (Prodema) por criarem e venderem cobras de forma ilegal.
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