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Mulher leva tiro e sobrevive graças ao silicone

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Os procedimentos estéticos estão evoluindo cada vez mais. Muitas pessoas não se contentam com sua aparência física e recorrem a eles para melhorar algum aspecto que não esteja lhe satisfazendo em seu corpo. Um desses procedimentos bastante procurados é o implante de silicone. Ele pode fazer mais do que mudar a aparência de alguém, como foi o caso dessa mulher.

Segundo registrado pelos pesquisadores canadenses, liderados pelo cirurgião plástico Giancarlo McEvenue, eles viram o primeiro caso na história da literatura médica de um implante de silicone mudar a trajetória de uma bala e salvar a vida de uma mulher.

O caso parece coisa de filme, mas ele realmente aconteceu na vida real. Isso aconteceu em Ontário, no Canadá. Uma mulher de 30 anos estava andando pela rua à noite, quando de repente foi atingida por uma bala. Esse incidente ainda está sendo investigado e o atirador não foi identificado até o momento. A única coisa que a polícia conseguiu determinar foi que o projétil era uma bala de cobre de calibre 0.40.

Caso

Galileu

Felizmente, o tiro não foi fatal, mas a mulher sofreu um trauma na região do peito. Ela disse que, na hora que a bala a atingiu, sentiu calor e dor em seu peito esquerdo, e que estava vendo muito sangue.

Quando a mulher foi levada ao hospital, sua condição foi estabilizada, e o único ferimento que ela tinha era o buraco onde a bala entrou, na parte superior do seu peito esquerdo.

Quando os médicos foram examinar a ferida da paciente, eles descobriram uma lesão térmica ao redor do buraco da bala. Isso sugeria que a arma tinha sido disparada em uma distância próxima da mulher.

Os médicos sentiram uma massa dura, parecida com uma bala, sob a pele da mulher do outro lado do corpo atrás do peito direito dela. O raio-X confirmou que aquela massa era a bala que ainda estava dentro do corpo da paciente. Além da bala, a mulher tinha uma fratura na costela.

Análises

Galileu

Analisando as lesões da paciente os médicos puderam ter uma noção da trajetória que a bala fez no corpo dela. Ela entrou pelo seio esquerdo e, provavelmente, passou pela parede torácica direita até finalmente ficar alojada. Por causa dos detritos e de outros sinais, era possível ver que a bala tinha atingido os dois implantes mamários da mulher.

Na operação, os cirurgiões tiraram a bala e os dois implantes que estavam danificados. Depois da operação feita, usaram as imagens e as evidências clínicas para reconstruir o caminho que a bala fez no corpo da mulher.

O que os pesquisadores acham é que a bala passaria diretamente pela parede torácica dela e talvez atingisse o coração. Mas essa trajetória foi desviada por conta do silicone que a paciente tinha.

“Com base na trajetória de entrada da bala e avaliação radiológica, a única fonte de deflexão da bala é o implante de mama esquerdo. Este implante cobre o coração e a cavidade intratorácica. E, portanto, provavelmente salvou a vida da mulher”, disse a equipe médica no estudo de caso.

Silicone

Galileu

A influência dos silicones em diminuir a velocidade das balas já tinha sido investigada em outros estudos. Mas os pesquisadores dizem que esse é o primeiro caso em que o implante se mostra útil em desviar a bala.

“Essa mudança de trajetória só pode ter sido devido à bala atingir o implante, pois ela não atingiu o osso do lado esquerdo, como evidenciado pela falta de fratura do lado esquerdo. E uma bala que reteve energia suficiente para causar fraturas do lado direito”, concluíram os médicos.

Fonte: Galileu

Imagens: Galileu

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