Curiosidades

O Primo de Belphegor, o verdadeiro número de besta

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As religiões são uma forma de as pessoas entenderem ou buscarem respostas para algumas perguntas existenciais, que normalmente não são respondidas facilmente, como por exemplo, como surgiu a vida, o que acontece depois da morte e para onde vamos quando essa vida acaba. E às vezes, também ditam regras de boa conduta para que as pessoas não acabem em um lugar dito como o pior, ou que dizem ser o lar de pessoas más após a morte.

E para os cristãos e em um entendimento geral, a besta, o capeta, tem um número, que é 666. Esse número é falado em canções de heavy metal e no Livro das Revelações, como o número que prediz o apocalipse. Mas os matemáticos, ainda mais os teóricos de números, têm o seu próprio número da besta e ele é um número primo e ele se chama Primo de Belphegor. Os números primos são os números naturais que têm apenas dois divisores diferentes: o 1 e ele mesmo.

O número é 1.000.000.000.000.066.600.000.000.000,001 que é um milhão e meio, sessenta e seis quatrilhões, seiscentos trilhões e um. A sequência do número é de 13 zeros, 666, outros treze zeros e mais um. O número 13 já é conhecido por dar má sorte e quando ele se duplica nesse número da besta, é mais assustador ainda.

Esse número foi descoberto como sendo um número primo por Clifford A. Pickover. Ele determinou que este é parte de uma sequência principal envolvendo o número de zeros que pode se adicionar nos dois lados do 666, para que se faça um número primo, no caso 16661, que também é primo.

O nome desse número vem de Belphegor, que é um dos sete príncipes do inferno. Ele é conhecido por tentar as pessoas com o dom da descoberta e da invenção.

O número

O número da besta, o 666, vem da bíblia. Ele está escrito no livro do Apocalipse no Novo Testamento. Nesse livro, no verso 13:18 diz: “Aquele que entende pode calcular o número da besta, pois é um número que representa uma pessoa. Seu número é seiscentos e sessenta e seis”.

O livro é bem antigo, mas a a superstição humana em relação aos números é muito mais velha. Começamos com Pitágoras, aquele mesmo do teorema, ele acreditava que os números são o princípio subjacente da realidade. Ele fez uma doutrina religiosa sobre o significado de vários números, onde o sete é colocado como um número sagrado e o 13 como um número azarado. Mas como a maior parte de suas obras está perdida, não é possível saber se ele é o responsável por difundir a reputação do 666.

E como se viu, o número da besta pode ter sido ensinado errado. Os povos antigos não usavam o sistema de numeração que usamos hoje, ao invés disso, eles escreviam números de uma forma que exigia que os leitores calculassem as somas como fazem com os numerais romanos.

Segundo o manuscrito mais antigo do livro do Apocalipse o número da besta pode ser 616. A maioria dos estudiosos e historiadores acredita que o número é referente ao imperador romano Nero que era temido pelos autores da bíblia porque era violento e perseguidor de cristãos, judeus e de qualquer pessoa que ele não gostasse.

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